sexta-feira, 8 de novembro de 2013

Tecnologia Educacional
Por que a ansiedade da Geração Y ? 
Notícia disponibilizada no Portal www.cmconsultoria.com.br às 00:08 hs.
08/11/2013 - Muito mais do que conflito entre gerações, vivenciamos o que costumo chamar atualmente de conflito de “modelos mentais”. Pertencemos e convivemos com perspectivas e expectativas tão diferentes que precisamos de um entendimento mais profundo sobre as origens de características tão distintas e que nos permita lidar melhor com essas distinções. Um dos questionamentos mais comuns no mundo corporativo é como tratar a ansiedade e expectativas da geração Y. Lembrando que essa geração é constituída por jovens nascidos entre o fim da década de 1970 e a metade da década de 1990, ou seja, entre os 20 e 35 anos de idade.

Paul Harvey, um professor da Universidade de New Hampshire, nos Estados Unidos, e expert no assunto, fez uma pesquisa onde conclui que a geração Y tem “expectativas fora da realidade e uma grande resistência em aceitar críticas negativas” e “uma visão inflada sobre si mesmo”. Ele diz que “uma grande fonte de frustrações de pessoas com forte senso de grandeza são as expectativas não alcançadas. Elas geralmente se sentem merecedoras de respeito e recompensa que não estão de acordo com seus níveis de habilidade e esforço, e talvez não obtenham o nível de respeito e recompensa que estão esperando”.

Para aqueles que estão contratando membros da geração Y, Harvey sugere fazer a seguinte pergunta durante uma entrevista de emprego: “Você geralmente se sente superior aos seus colegas de trabalho/faculdade, e, se sim, por quê?”. Ele diz que “se o candidato responde sim para a primeira parte, mas se enrola com o porquê, talvez haja um senso inflado de grandeza. Isso é porque a percepção da grandeza é geralmente baseada num senso infundado de superioridade e merecimento. Eles são levados a acreditar, talvez por causa dos constantes e ávidos exercícios de construção de autoestima durante a infância, que eles são de alguma maneira “especiais”, mas na maioria das vezes faltam justificativas reais para essa convicção”.

Uma abordagem completa e divertida dessa questão, com alguns conselhos práticos, pode ser encontrada neste link.

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