Ensino Superior

Ensino a distância e redes sociais abrem caminho para formação de engenheiros  Notícia disponibilizada no Portal www.cmconsultoria.com.br às 00:21 hs.

21/11/2013 - De acordo com o o professor do Rio de Janeiro, Modesto Guedes Ferreira Júnior, as redes sociais também estão liberadas nas salas de aula, para que os estudantes possam buscar ferramentas auxiliares e acessar material didático para a aprendizagem, além de servir de canal para que as universidades posicionem os matriculados sobre oportunidades no mercado. É um cenário que abre caminho para o próximo passo: a implantação de cursos de Ensino a Distância (EAD) nas engenharias, defende o docente. O tema foi abordado durante o 20º Fórum Docente, promovido pelo Crea-PR, e ouviu inúmeros especialistas do setor para debater a formação de profissionais de engenharia no Brasil. No Rio de Janeiro, um curso a distância criou o curso de engenharia de produção no sistema semipresencial. “Desde 2008 estamos num processo de criação de um ensino inovador, mas ainda continuamos no período de aprendizagem. De qualquer forma, sem pressa, estamos evoluindo. Hoje, nossos alunos já conseguem aprender cálculo I, cálculo II e cálculo vetorial pelo sistema de EAD“, disse Júnior. Segundo a pró-reitora de EAD da Universidade do Norte do Paraná (Unopar), Elisa Maria de Assis, o curso de matemática da instituição já é uma realidade aplicada à educação a distância. “Trata-se de uma graduação já consolidada no mercado, o que mostra que é possível aproximar EAD das exatas. Agora, a pergunta que se faz é: é possível implantar cursos de engenharia em ensino a distância? Sim, desde que se respeitem as condições de oferta necessárias para um curso de qualidade”, ressalta. Elisa Maria de Assis afirma que os números do ensino a distância no Brasil animam as instituições a superar o desafio de levar o ensino a distância para a área das engenharias. “Hoje, há 1,2 milhão de alunos cursando universidades em EAD no Brasil. Representa 16% do total de matriculados e com crescimento anual de 3,8%. Não se pode ignorar essas estatísticas”, diz a professora, afirmando que os seis principais mitos do ensino a distância no país têm sido superados.