quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

Tecnologia Educacional
Como é que os jovens da Europa vêem o seu futuro ? 
Notícia disponibilizada no Portal www.cmconsultoria.com.br às 00:05 hs.
05/12/2013 - O cenário dos jovens europeus não é exactamente otimista. Quarenta por cento dos menores de 25 anos encontram-se no desemprego (na Grécia nos números chegam aos 60 por cento), as expectativas de uma carreira universitária não correspondem a um futuro seguro e, no Reino Unido, um finalista de uma licenciatura teve de contrair uma dívida para pagar os estudos na ordem das 50 mil libras. Como demoram mais tempo a sair de casa dos pais e já não vão viver a sucessão universidade-emprego-casamento-filhos-sucesso, há já sociólogos que descrevem o estilo de vida em que estão mergulhados como o “kidulthood” (britânico, 2006, fez filme sobre adolescentes).

A agência de meios Protein, sedeada em Londres, abriu o Eurobest para apresentar um estudo sobre a geração Millennials, também conhecida por geração Y. Depois de questionados 3.110 jovens influenciadores, a principal conclusão da Protein é que este grupo etário é adepto do risco. E porquê? Sessenta e dois por cento deixava o trabalho para experimentar algo novo, 50 por cento diz que o risco é algo de que se devem orgulhar, ao mesmo tempo que respeitam as pessoas que correm riscos. A Protein detectou várias tendências:

1. Carreira profissional é como um portfolio: 84 por cento preferia ter 10 empregos em dois anos do que apenas um em duas décadas. Muitos acreditam que vão ter de criar o seu próprio emprego.

2. Esta é a Kickstarter Generation. Estão dispostos a deixar tudo para criar o seu negócio, mesmo não tendo formação em gestão. A internet é usada para recolher informação sobre o negócio e como meio de expansão dos mesmos.

3. É uma geração disposta a trabalhar para amealhar dinheiro para concretizar um sonho, como, por exemplo, dar a volta ao mundo.

4. Preferem ter acesso a algo do que serem proprietários ou donos. È por isso que serviços desmaterializados como o Spotify, Netflix ou Zipcar têm tanto sucesso.

5. Novas localizações. Mudam de cidade ou país com facilidade. Trinta e quatro por cento dos inquiridos já não vive no pais onde nasceu.

As marcas têm por isso de saber provocar o risco, funcionar como um co-inspirador. “Onde as marcas podem ver risco, os consumidores vêem oportunidade”, referiu William Rowe, CEO da Protein, que apresentou dois casos que exemplificam esta abordagem por parte das marcas. No aeroporto JFK, a Heineken instalou um Departure Roulette, onde era proposto aos passageiros que, naquele momento, trocassem a sua viagem de avião por outra para um destino exótico. Na Suécia, a Lufthansa promoveu um concurso onde oferecia uma nova vida em Berlim, com casa, bicicleta e possibilidade de viajar pela Alemanha. No entanto, os concorrentes, tinham de mudar o seu nome legal para Klaus Heidi. Depois de 38 pessoas alterarem o seu nome, a Lufthansa decidiu suspender a campanha.

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