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Videogame eleva em 14% as habilidades dos profissionais na empresa |
03/10/2013 - Redação - Especialista em RH, Eline Kullock, explica que os jogos estimulam a criatividade e a capacidade de tomar decisões
Quando os videogames surgiram no mercado, a única função deles era a distração dos seus jogadores, que não raro passavam horas a fio com os olhos ligados na televisão. No entanto, à medida que esses consoles evoluíram, passaram a exigir mais do raciocínio humano e aumentar a interação com o jogador. O estímulo dessas habilidades não se limita ao momento em que a pessoa joga o videogame, mas para toda a sua vida, refletindo, inclusive, nas práticas cotidianas no âmbito pessoal e profissional. É o que aponta uma pesquisa realizada pela Universidade de Denver, no Colorado, que avaliou 65 estudos e dados de 6.400 estagiários e viu que o nível de conhecimento baseado nas habilidades dos profissionais que jogavam videogames aumentou 14% em relação aos que não tinham essa prática. O nível de conhecimento factual foi 11% superior e o de retenção 9%. Esses jogos para smartphones, consoles portáteis, e videogames complexos podem ser uma ótima ferramenta para recrutamento e seleção de candidatos para vagas nas empresas brasileiras. De acordo com a especialista em RH e Geração Y e presidente do Grupo Foco, Eline Kullock, os games são uma rica fonte de estímulo para a criatividade e inovação dos profissionais, já que nos jogos é preciso raciocinar estrategicamente para passar de fases e acumular pontos. "Os jogos ajudam os profissionais a aumentar a capacidade de tomar decisões rapidamente. As corporações estão exigindo cada vez mais essa agilidade, em especial aquelas que trabalham sobre pressão", afirma a consultora. Segundo Eline, tanto os videogames portáteis como os tradicionais vão além da diversão e influenciam diretamente no comportamento dos colaboradores. "Quando você joga, desenvolve a organização de ações que precisa realizar para conquistar seus objetivos, além de elaborar facilmente as estratégias e a visão sobre a melhor maneira de resolver uma situação-problema", explica a profissional. Os videogames permitem explorar, pensar e verificar as possibilidades que as diversas situações e cenários colocam à frente do jogador, o que pode ser um ponto a ser considerado na hora da seleção de profissionais. A administração do tempo e produtividade também são desenvolvidas nos jogos, diz Eline. "Como nos jogos estratégicos, os jogadores precisam cumprir todas as suas tarefas no menor tempo possível e, no cotidiano organizacional caberá ao profissional, também, sequenciar as tarefas a serem cumpridas para economizar tempo e render mais no seu expediente", conta. Tentativa e erro No entanto, Eline Kullock explica que o método de tentativa e erro adotado nos jogos é comumente usado no cotidiano profissional. “A Geração Y, que é o maior público jogador, tem o costume de achar que em todas as situações, inclusive nas empresas, é possível dar um restart em alguma atividade que não tenha saído da forma como o esperado”. Para a especialista, existe um risco de que esses profissionais passem a acreditar, mesmo que superficialmente, que na vida a experiência de erro pode não trazer consequências graves por que a solução seria simplesmente “recomeçar”. |
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quinta-feira, 3 de outubro de 2013
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