Ensino Fundamental 2
> Educação Física
> Esportes e Jogos
Vamos jogar flag football, badminton e beisebol
Leve para a escola esportes que os alunos não conhecem ou só viram na televisão e na internet. As novidades ampliam o repertório deles e renovam a dinâmica das aulas
Você já se questionou por quê, em muitas escolas - quem sabe até na qual você leciona -, o futebol, o handebol, o basquete e o vôlei dominam a cena das aulas de Educação Física sem deixar espaço para outros jogos coletivos? A supremacia do que é chamado ironicamente de "quarteto fantástico" por alguns educadores é determinada pela história da disciplina, por um modo sedimentado de trabalhar (resultado de pensamentos como "se sempre foi assim, por que mudar?"), pelo espaço que alguns desses esportes ocupam na mídia e também pela popularidade no Brasil.
Se fora do ambiente escolar existem outras modalidades, mesmo que elas sejam desconhecidas da moçada, Marcos Garcia Neira, professor da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo (USP), defende que elas não só podem como devem ser apresentadas, estudadas e vivenciadas na escola.
Isso não quer dizer abrir mão do que é considerado tradicional, mas ampliar o repertório dos estudantes, fazendo com que eles reconheçam a existência de diversos grupos culturais criadores de seus próprios esportes, danças, ginásticas, lutas, jogos e brincadeiras. "Em uma escola comprometida com a formação de identidades democráticas, é preciso ter contato também com outras práticas que não somente aquelas determinadas por uma classe social específica", diz Neira.
Como fazer isso? Nada de esperar a época das Olimpíadas ou outro momento especial. É claro que esses acontecimentos são excelentes disparadores para trabalhar o tema. Apesar disso, um bom planejamento, sustentado por muita pesquisa, é suficiente para proporcionar aos alunos algumas novidades durante as horas na quadra. Eles, inclusive, podem levar para a aula algumas informações. Foi exatamente isso o que aconteceu no Colégio São Luís, na capital paulista. O fato provocou mudanças na dinâmica das aulas, dando espaço ao beisebol, ao badminton e aoflag football (leia informações sobre eles nas fotos da reportagem). "Sempre trabalhamos os esportes ditos clássicos, mas os estudantes passaram a perguntar e a assistir a outros esportes e isso fez com que eu repensasse o conteúdo a ser trabalhado nas aulas", conta Fabio Oliani, coordenador e professor do 7º ano.
Se fora do ambiente escolar existem outras modalidades, mesmo que elas sejam desconhecidas da moçada, Marcos Garcia Neira, professor da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo (USP), defende que elas não só podem como devem ser apresentadas, estudadas e vivenciadas na escola.
Isso não quer dizer abrir mão do que é considerado tradicional, mas ampliar o repertório dos estudantes, fazendo com que eles reconheçam a existência de diversos grupos culturais criadores de seus próprios esportes, danças, ginásticas, lutas, jogos e brincadeiras. "Em uma escola comprometida com a formação de identidades democráticas, é preciso ter contato também com outras práticas que não somente aquelas determinadas por uma classe social específica", diz Neira.
Como fazer isso? Nada de esperar a época das Olimpíadas ou outro momento especial. É claro que esses acontecimentos são excelentes disparadores para trabalhar o tema. Apesar disso, um bom planejamento, sustentado por muita pesquisa, é suficiente para proporcionar aos alunos algumas novidades durante as horas na quadra. Eles, inclusive, podem levar para a aula algumas informações. Foi exatamente isso o que aconteceu no Colégio São Luís, na capital paulista. O fato provocou mudanças na dinâmica das aulas, dando espaço ao beisebol, ao badminton e aoflag football (leia informações sobre eles nas fotos da reportagem). "Sempre trabalhamos os esportes ditos clássicos, mas os estudantes passaram a perguntar e a assistir a outros esportes e isso fez com que eu repensasse o conteúdo a ser trabalhado nas aulas", conta Fabio Oliani, coordenador e professor do 7º ano.
Flag Football É uma variação do futebol americano, mas com menos contato físico entre os jogadores. São formados dois times, com quatro a nove integrantes, cada um. O objetivo é fazer o maior número de pontos. Os jogadores prendem duas fitas(flags) na cintura com velcro. Quem está com a bola tem de fazê-la chegar até o fim do campo adversário com passes entre os colegas e correr para marcar gols, impedindo que os oponentes peguem uma das flags. Se isso ocorrer, a jogada é interrompida.
Nenhum comentário:
Postar um comentário