segunda-feira, 23 de setembro de 2013

Ensino Superior
Piso nacional do professores: estados defendem reajuste menor em 2014 
Notícia disponibilizada no Portal www.cmconsultoria.com.br às 09:40 hs.
23/09/2013 - Governadores entregaram ao governo federal documento que propõe nova fórmula de cálculo do piso

Governadores de pelos 27 estados se uniram para sugerir uma nova fórmula do cálculo de correção dos salários dos professores da educação básica a partir do ano que vem. Estudos preliminares do governo federal apontam um aumento de 19% em 2014, mais do que o dobro do que os 7,97% concedidos à categoria no início deste ano. O documento, com uma nova sugestão de cálculo, foi entregue ao Executivo na semana retrasada. Segundo informações do jornal Folha de S. Paulo, se aplicado já no ano que vem, o índice seria reduzido a 7,7%. Hoje, nenhum docente pode receber menos do que R$ 1.567.

Hoje o cálculo segue a variação do gasto por aluno no Fundeb, que depende do volume de impostos a ele destinados e do número de alunos da rede pública do ensino fundamental. Para os governadores, a solução é reajustar o piso com base no INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor, apurado pelo IBGE) do ano anterior acrescido de 50% da variação real (descontada a inflação) do fundo.

Há ainda uma proposta defendida pela CNTE, entidade que representa os trabalhadores da educação básica, que ficaria em torno de 10%. Uma mesa de negociação, organizada pelo Ministério da Educação, está tratando do tema com o objetivo de chegar a um consenso sobre uma nova fórmula de reajuste, a ser aprovada pelo Congresso. 

A proposta dos trabalhadores estabelece o INPC mais 50% da variação nominal (sem descontar a inflação) do Fundeb. O argumento é de que o piso dos professores --pouco mais do que o dobro do salário mínimo-- ainda é muito baixo, o que contribui para o apagão dos profissionais na sala de aula.
Fonte: TERRA

Ensino Superior
Cursos restritos também têm caminhos alternativos 
Notícia disponibilizada no Portal www.cmconsultoria.com.br às 09:35 hs.
23/09/2013 - Escolher o curso universitário é difícil, mas a decisão pode ser ainda pior se a opção desejada não é ofertada na cidade em que se mora. Mas existem formações alternativas para seguir a carreira desejada sem precisar fechar as malas e sair de casa. 

De olho no curso de Engenharia Aeronáutica no Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), a estudante do terceiro ano do ensino médio Fernanda de Pieri, 17 anos, participa de aulas especiais que preparam para os vestibulares de Exatas em provas mais específicas, como é o caso da seleção do ITA.

Mas, mesmo com os pais de Fernanda se preparando para mudar de cidade caso a filha consiga entrar no ITA, a estudante pretende prestar no fim do ano vestibular para Engenharia Mecânica em quatro universidades de Curitiba. ?Já sabia desde o primário que queria fazer alguma Engenharia, tenho afinidade com a área de Exatas?, diz Fernanda. 

Para a psicóloga Rafaela de Faria, do Instituto de Coaching e Orientação Profissional, antes de definir se vai fazer um curso fora, o estudante deve estar ciente de que o caminho até a formatura pode ser mais difícil. O aluno precisa olhar para si e ver se está disposto a encarar todos os obstáculos para alcançar esse objetivo e saber se tem os recursos para encarar a opção ou não, disse Rafaela.

Com a decisão pelo curso feita, é hora de definir onde se pretende estudar. ?É necessário verificar em quais cidades o curso é ofertado, ver o procedimento de ingresso dessas instituições e pesquisar se é necessário fazer algum cursinho específico para a área?, diz Rafaela. 

Ainda para a psicóloga, buscar outras possibilidades para estudar o mesmo tema pode ser uma boa ideia. ?O aluno deve pesquisar muito e, quando o plano A não for possível, deve partir para o plano B?.

Conheça a seguir alguns cursos não ofertados em Curitiba e sugestões de caminhos alternativos para trabalhar na mesma área:

Meteorologia é a ciência que estuda a atmosfera da Terra e seus fenômenos, com o objetivo de entender os processos químicos e físicos que determinam o estado da atmosfera, além de investigar e avaliar as condições atmosféricas. O curso de Meteorologia é ofertado em oito universidades brasileiras (USP, UFAL, UFPB, UFCG, UFRJ, UFPEL, UFSM, UEA), todas fora do Paraná. 

Alternativa

Se a intenção é seguir a área operacional da meteorologia e trabalhar com a previsão do tempo, não existem muitos caminhos alternativos. Mas os interessados em fazer pesquisa acadêmica na área podem fazer a graduação em Física, Matemática ou Engenharia Ambiental antes de partir para um mestrado.

O meteorologista do Simepar, Lizandro Jackobsen (foto acima), teve de se mudar de sua cidade natal para Pelotas para cursar a graduação. ?Nunca é fácil sair de casa quando se é novo. Eu fui morar na Casa do Estudante, que nem sempre é muito bom, principalmente por ter muita gente no mesmo lugar. Eu voltava para a casa dos meus pais para recarregar a energia?, diz. Outra meteorologista do Simepar, Sheila Paz (também na foto), alerta que o curso não é fácil. ?Tem gente que tem uma ideia que vai estudar as nuvens e a chuva no curso. Isso não é verdade. São três semestres de Física e cinco de Cálculo, que fazem o aluno começar pelas Exatas para depois estudar a parte mais técnica?.

Educomunicação

A única graduação do país em Educomunicação é na USP. O curso se baseia na utilização dos meios de comunicação para fins educacionais e, depois da formatura, pode-se atuar em instituições de ensino de diferentes níveis, em ONGs, em empresas e em métodos de educação a distância.

Alternativa

Buscar um curso de graduação que pode ser na área de Comunicação, Pedagogia, ou relacionado à Licenciatura, por exemplo. Depois disso, o aluno pode se especializar em cursos de extensão e pós-graduação. Em Curitiba, a FAE Centro Universitário oferece pós-graduação em Educomunicação. A coordenadora do curso, Regina Luque, confirma que não há necessidade que o aluno tenha a graduação na área para exercer a profissão. ?Na pós-graduação, temos alunos de diferentes cursos das humanidades e de licenciaturas?, afirma. 

Engenharia Biomédica

A área de Engenharia Biomédica possui duas vertentes principais de atuação profissional: a produção de equipamentos médicos em fábricas e na área hospitalar, na manutenção e compra de materiais, segundo Bertoldo Schneider Júnior, coordenador do mestrado profissional em Engenharia Biomédica da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR). O curso de graduação é oferecido em universidades como UFPE, em Pernambuco, FUMEC, em Minas Gerais e nas paulistas PUCSP, USP, UFABC, UNIVAP e UFESP. 

Alternativa

Engenharia Aeronáutica (foto)

Curso ofertado no ITA e na USP São Carlos, Engenharia Aeronáutica prepara os alunos para projetar e construir diferentes tipos de aeronaves (como aviões, helicópteros, foguetes e satélites). Os profissionais da área são responsáveis também pelo processo de manutenção, pela realização de reparos e pela inspeção periódica da estrutura e dos equipamentos de controle aéreo, além da construção de aeroportos, planejamento de linhas e gerenciamento de tráfego aéreo.

Alternativa

Cursos técnicos oferecidos pela Universidade Tuiuti (Pilotagem Profissional de Aeronaves e Manutenção de Aeronaves) e pelo Centro Tecnológico do Positivo (Pilotagem Profissional de Aeronaves e Gestão do Transporte Aéreo). Segundo o coordenador do Curso de Manutenção em Aeronaves da Tuiuti, Rodolfo Perdomo, a diferença entre os técnicos e o curso universitário é a natureza: um bacharelado em Engenharia tem pelo menos 3.600 horas, enquanto um técnico tem cerca de 2.400 horas. ?Por isso, fazer um curso técnico aliado a um curso universitário de Engenharia Mecânica pode dar para o aluno uma formação muito parecida ao curso de Engenharia Aeronáutica?, explica Rodolfo.

Física Médica

O curso de Física Médica mistura os estudos de Química, Física e Medicina e o profissional formado atua no desenvolvimento e acompanhamento de tratamentos médicos que exigem o manuseio de equipamentos de radioterapia e de diagnóstico por imagem. Entre as universidades que oferecem o curso estão a UFS, de Sergipe, e a USP, UNESP, e Unicamp em São Paulo.

Alternativa

Mesmo o aluno que se forma em Física Médica precisa seguir para uma residência ou especialização em hospitais que fornecem experiência nessa área, a maioria no Sudeste. ?Assim, um aluno formado em uma graduação de Física ou Química pode seguir para esse mesmo curso e atuar nos hospitais sem problemas?, explica a professora do curso de graduação em Física Médica da Universidade Federal do Sergipe (UFS) Ana Figueiredo Maia, doutora na área. O curso de graduação e a residência levam cerca de sete anos para serem terminados. Depois disso, é indicado que o aluno faça a prova da Associação Brasileira de Física Médica. ?Como nem a profissão de físico nem a de físico médico são regulamentadas, a prova não é obrigatória, mas ela é muito valorizada pelo mercado?, finaliza Ana.
ser interdisciplinar e poder ser cursada por alunos de diferentes áreas (como da Saúde, de Exatas e até de Administração), uma graduação na área de Engenharia ainda é necessária dependendo da atuação profissional desejada. ?Podemos ter alunos de quase qualquer graduação, mas aqueles que desejam ser engenheiros biomédicos precisam de uma graduação em Engenharia, pois a profissão da pessoa é definida pela graduação?, diz Bertoldo.
Fonte: Gazeta do Povo - Curitiba/PR

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