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18/12/2013 - #vemprarede - O mundo está conectado! Você quer continuar de fora? Invista em tecnologia, logística e segurança e aposte no empreendedorismo digital. Saiba os prós e contras da área, o caminho sem volta do e-commerce e por que essa escolha não pertence mais ao futuro, e sim ao presente.
TEXTO DE ANGELA MIGUEL Pense rápido: quantas pessoas que conhece não fazem uso da internet? Quantas não possuem smartphone? Quantas já compraram algum serviço ou produto pela rede? A relação do consumidor com a internet mudou drasticamente nos últimos anos. É difícil encontrar profissionais que não carreguem seu tablet a cada reunião ou tempo livre do seu dia. Assim como é ainda mais raro encontrar um adolescente sem a posse do seu celular, seja na sala de aula ou até mesmo no jantar com a família. No mundo atual, estar conectado passou de luxo para necessidade, obrigação, urgência, quase um modo de vida. Dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) 2011, divulgados em maio pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), demonstram que quase metade da população brasileira tem acesso à internet. De 2005 a 2011, a utilização da ferramenta passou de 20,9% para 46,5% no País. É um aumento de 45 milhões de internautas, quase 21 mil usuários por dia. A inclusão digital também chegou para os brasileiros com 50 anos ou mais, que passaram de 7,3% para 18,4%, assim como para internautas de 10 a 14 anos, um salto de quase 40%. Não há mais medo da tecnologia e o crédito facilitou a aquisição de bons computadores. Segundo a Fundação Getúlio Vargas (FGV), o País deverá contar com um computador por habitante até 2016. O mesmo estudo do IBGE apresentou que 69,1% da população possui celular de uso pessoal, cerca de 115 milhões de pessoas. Em 2005, o número era de 55 milhões. A consultoria Morgan Stanley divulgou também, em maio deste ano, que o Brasil é o quarto país no mundo em número de smartphones. São 70 milhões, ficando atrás apenas de China, Estados Unidos e Japão. Já a consultoria IDC mostrou que a venda de smartphones cresceu 78% no Brasil em 2012; foram vendidos 16 milhões de smartphones em território tupiniquim. Todos esses números servem para exemplificar a mudança no comportamento dos consumidores. Com inúmeros motivos, os compradores de hoje não querem mais esperar em extensas filas, eles desejam descontos reais, pesquisam preços em diferentes plataformas, acessam sites para conferir a idoneidade de lojas, acompanham reclamações de desconhecidos sobre logística das empresas, tomam decisões rapidamente e anseiam não só por um serviço ou produto de qualidade, mas também por um atendimento de excelência. O empreendedor alerta e observador já se deu conta dessa transformação e percebeu que estar na internet é a maneira mais rápida, direta e eficiente de alcançar esse novo consumidor, mais exigente, impaciente e intolerante. Com a rede, aprenderam a transpor barreiras territoriais e entenderam a importância de estar presente 24 horas na rotina dos usuários, dispostos a atendê-los quando estão na cama, no carro ou até no banheiro. É a era do empreendedorismo digital, e você não pode ficar de fora! Quem é esse empreendedor? Em parceria com o Instituto M. Sense Inteligência de Mercado, o Grupo RBS apresentou uma pesquisa em 2011 para definir o perfil do empreendedor digital brasileiro (ver infográfico na pág 40). Grande parte é do sexo masculino, com idade entre 20 e 30 anos, pertencente às classes A e B. Mora na região Sudeste, possui ensino superior completo e se formou em Comunicação Social. Para abrir a empresa, utilizou recursos próprios. Sobre a razão da escolha pelo empreendedorismo digital, 79% declarou que escolheu o ramo para trabalhar no que gostava, 54% para ter a oportunidade de crescer profissionalmente e 52% pela possibilidade de retorno financeiro. Quanto às características essenciais para um profissional desse setor, 45% citaram ter visão estratégica do negócio, 33% disseram ter criatividade e 32%, iniciativa. Dentre as maiores dificuldades, 44% falaram da falta de recursos financeiros, 34% da falta de política pública de incentivo e 30% sobre a pouca mão de obra qualificada. Para 68%, o negócio é sustentado com recursos próprios, enquanto 26% dizem que o negócio já se financia sozinho e 15%, com o capital de outros sócios. Somente 35% dos entrevistados trabalham exclusivamente no negócio, enquanto 63% divide o tempo com outro emprego. Quanto à área digital em que a empresa está inserida, 26% estão em mídias sociais, 25% em conteúdo, 25% em web/mobile e 12% em aplicativos. Ainda que os dados da pesquisa tenham apresentado um resultado interessante, o empreendedorismo digital é uma tarefa possível a qualquer um que tenha conhecimento, uma boa ideia, recursos e a coragem de correr riscos – características de qualquer bom empreendedor. Segundo o diretor de criação da ZAW, InC. e presidente da Associação Paulista das Agências Digitais (Apadi), Alexandre Suguimoto, qualquer pessoa que decida empreender não pode deixar de pensar no digital, seja como canal de divulgação ou como plataforma de trabalho. “Há desde o desempregado, que investe suas economias da rescisão em um e-commerce, passando pelo funcionário que enxerga uma oportunidade de negócio e o desenvolve nas horas vagas e no final de semana, àquele que já é empresário e encontra um nicho de mercado a ser explorado”, afirma. Para o diretor-presidente da Web Consult e vice-presidente executivo da Sucesu Minas, Leonardo Bortoletto, a predominância na área de tecnologia digital ainda é de jovens, na faixa dos 30 anos, que estão iniciando sua carreira ou que tiveram destaque cedo e competência para gerir uma equipe. “O empreendedor digital deve ser uma pessoa proativa, atualizada, conectada e com vasto conhecimento do mercado que atua”, diz. |
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quarta-feira, 18 de dezembro de 2013
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