Gestão Educacional |
Brasil precisará de cerca de 7 milhões de profissionais Notícia disponibilizada no Portal www.cmconsultoria.com.br às 10:17 hs. |
06/12/2013 - Segundo pesquisa da Confederação Nacional das Indústrias (CNI), nos próximos anos, técnicos de nível médio e superior terão maiores chances de atuação como profissionais. Atualmente muito se fala sobre uma boa formação profissional, a dificuldade em preencher vagas disponíveis por empresas em funções que exijam boa qualificação dos funcionários estão maiores. No entanto, existem diversos tipos de cursos que capacitam para a atuação no mercado de trabalho. Cabe a cada um descobrir, qual o melhor caminho a seguir.
O ensino técnico é destinado para quem já cursou ou não o ensino médio e quer aprender uma profissão. Em muitas escolas, hoje ele é oferecido como integração nos dois últimos anos, proporcionando ao aluno uma visão ampla da área escolhida para um melhor rendimento no nível superior. É o que afirma a professora Rogéria de Almeida, que também é coordenadora técnica da diretoria de educação básica e técnica Faetec (Fundação de apoio a escola técnica). “Hoje não é interessante que um jovem passe anos em uma escola e saia apenas com o ensino médio, é muito mais importante que ele saia com uma profissão. O curso técnico poderá ajudar na melhor compreensão e absorção dos conteúdos do nível superior. Sem contar, que ele terá uma experiência real na função que irá trabalhar, pois os cursos técnicos agregam toda uma parte prática em laboratórios, visitas técnicas e estágio”, afirma. Segundo pesquisa feita pela Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan), entre as dez profissões no ambiente industrial com maiores perspectivas, cinco delas estão relacionadas à cursos técnicos. Dentre eles, foram ressaltados os cursos de petroquímica, manipulação farmacêutica, refino de petróleo e gás entre outros. De acordo com o secretário de educação profissional e tecnológica do ministério da educação, Eliezer Pacheco, esses resultados mostram que os cursos técnicos ainda são ótimos caminhos para levar ao mercado de trabalho. Agora para quem busca um ensino tecnológico, a regra básica é possuir ensino médio completo. Sua diferença em relação ao ensino superior é o menor tempo de duração, e o fato de formar os estudantes em áreas onde não há outras graduações, como: Automação industrial, Análise e Desenvolvimento de Sistemas, Segurança do Trabalho, Gestão de Recursos Humanos entre outros. Entretanto, como no ensino superior o diploma também pode ser aceito em concursos públicos. Um estudo realizado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), mostrou que um profissional com graduação de tecnólogo chega a ganhar 23,3% mais do que aquele que não possui a graduação, e as chances de conseguir uma oportunidade na área escolhida são bem maiores. O Analista de Tecnologia da Informação (TI) da Simetria José Marcos Tavares, se formou na Graduação Tecnológica e através desse curso garantiu sua vaga no mercado de trabalho. “Logo após o curso comecei a trabalhar como analista de sistemas na Web e hoje em dia como TI, desenvolvendo softwares para computadores, análise de banco de dados, segurança para sistemas e servidores. Através dele, diversas portas de emprego foram abertas e hoje me considero um profissional capacitado a realizar as atividades na empresa em que trabalho”, afirmou. Já o curso superior, aquele em que forma o aluno para ser um profissional de terceiro grau na área escolhida, pode ser classificado como: bacharelado, no qual é permitido trabalhar em diversas formas no mercado como um especialista na área estudada, ou licenciatura, para quem deseja lecionar aulas. O curso possui um maior tempo de duração podendo chegar até 6 anos e muitas empresas só contratam seus funcionários á partir dessa formação. Como é o caso de Michele Correa, Analista Comercial da empresa Simetria, que é graduada em direito e hoje trabalha em uma empresa de grande reconhecimento no mercado. “Optei pelo Direito Administrativo e Tributário, e cai em uma empresa que precisava de alguém formado para trabalhar com licitação pública. A paixão pela licitação e a ligação com o direito, se cruzaram e eu me apaixonei. O terceiro grau no meu caso ajudou muito, pois hoje trabalho em uma boa empresa graças a minha formação”, explica ela. Uma pesquisa realizada pelo Censo da Educação Superior informou que ocorreu um aumento de 308 mil matrículas nas universidades do Rio de Janeiro em relação a 2012. Esses dados mostram uma maior procura dos estudantes por uma boa formação profissional. |
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sexta-feira, 6 de dezembro de 2013
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