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09/12/2013 - Dono de locadora tem sucesso em um ramo de negócio ameaçado de acabar e mantém a loja há 20 anos
Fernando Pagani Destro, 41 anos, começou a empreender por necessidade. Como precisava sustentar a família, em 1993 abriu uma pequena locadora num espaço de 70 metros quadrados e com apenas 1,5 mil títulos. Ele gostava de assistir a filmes e gravava as produções preferidas nas antigas fitas VHS, por isso decidiu investir no ramo. Vinte anos depois, a Loc Video dobrou de tamanho e tem um acervo de 40 mil títulos, entre séries de televisão, filmes e jogos de videogame. Além disso, ele e a esposa inauguraram, em 2004, a segunda unidade, em Águas Claras. Num mercado que enfrenta muitos altos e baixos, Fernando conta que viveu alguns períodos de crise, como no auge da pirataria, no início dos anos 2000, mas, diferentemente de muitas lojas que tiveram que encerrar as atividades por causa da concorrência com o conteúdo on-line, nunca pensou em fechar as portas, pois as vendas sempre se estabilizaram num nível intermediário. Para ele, o principal segredo é o acervo atualizado e completo. Quando os DVDs começaram a ser comercializados, por exemplo, ele importava produtos dos Estados Unidos para que as novidades chegassem mais rápido às prateleiras da loja. “Nós fomos uma das primeiras a importar. As pessoas se animaram e começaram a procurar mais a locadora nesse período”, conta. Hoje, a Loc Video é a locadora mais antiga em funcionamento na cidade. Quem entra na loja sabe que vai encontrar o filme que procura ou pelo menos uma boa indicação. “Acho que o que conta muito é o acervo e a prestação de serviço, a pessoa chegar e o funcionário saber atender e indicar filmes”, afirma. Os colaboradores, alguns com mais de 10 anos de casa, indagam as preferências do cliente e selecionam os títulos ideais para os que querem ação e suspense ou para aqueles que preferem relaxar num fim de semana de folga. Alguns fregueses locam de 20 a 30 filmes simultaneamente e outros, mais raros, chegam a levar 100 de uma só vez. Os preços variam de R$ 6 a R$ 9 por locação e há descontos para os pacotes. A cada mês, são locados de 14 a 15 mil vídeos. O horário de funcionamento também é um diferencial. Fernando mantém a tradição e deixa a loja aberta todos os dias até a 1h, com exceção dos domingos, quando fecha uma hora mais cedo. E, mesmo com funcionários de confiança, ele passa diariamente na locadora para controlar o negócio de perto. Expansão A abertura da unidade de Águas Claras foi diferente. Nesse caso, Fernando decidiu empreender por oportunidade. “A cidade estava nascendo e não tinha muita pirataria”, observa. Ele fez a proposta à esposa, Luciana de Menezes, 39 anos, que abraçou a ideia e é a responsável pela loja hoje. Com todo o know-how de mais de 10 anos gerenciando a locadora da Asa Sul, foi fácil planejar a disposição das prateleiras de forma a chamar mais atenção dos clientes, deixando os lançamentos mais visíveis, por exemplo. Já Luciana incorporou ao negócio os conhecimentos da formação em marketing e espalhou anúncios em outdoors para anunciar o novo empreendimento e atrair os clientes. “Mas o que fez a loja dar certo foi mais a propaganda boca a boca e o atendimento. Nós tentamos fazer com que a pessoa se divirta também e passa a ser um evento ir à locadora, como ir a um shopping”, diz Luciana. A visão dos dois empreendedores também foi fundamental para as vendas. Como o poder aquisitivo da população local é diferente do Plano Piloto, eles adaptaram os preços. A proposta inicial de locar todos os filmes por R$ 1,99 foi um sucesso. Nos fins de semana, os fregueses lotam o local. Agora, com a clientela consolidada, os títulos mais recentes têm um preço mais alto, mas as produções de catálogo continuam com o mesmo valor. O atendimento diferenciado fez com que a loja resistisse no mercado. Luciana conta que, quando começaram, havia de 10 a 12 locadoras na região. Hoje, são cerca de três apenas. “Eu acho que, se a gente fosse igual a todas, também já teríamos quebrado.” |
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segunda-feira, 9 de dezembro de 2013
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