quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

Gestão Educacional
Preparado para crescer? 
Notícia disponibilizada no Portal www.cmconsultoria.com.br às 09:14 hs.
19/12/2013 - Via unidades próprias, franquias ou fusões, o pequeno empresário possui diversas formas de escalar seu negócio rumo ao topo. Mas será que expansão de mercado e alta lucratividade andam lado a lado? Descubra se você e a sua empresa estão prontos para crescer e como fazer com sabedoria

“A principal reflexão a ser feita é saber primeiro se quer realmente crescer para ter mais lucro ou se quer valorizar a marca para viabilizar o sobre preço e, assim, conquistar mais lucro. O empreendedor quer ter um pequeno restaurante chique e caro ou uma rede de esfihas?”
ROSANGELA SOUZA, DA COMPANHIA DE IDIOMAS

Grande parte dos microempresários que iniciam no mercado sonha com o crescimento de sua empreitada em um futuro próximo: tornar-se um concorrente a ser batido, ganhar relevância na sociedade ou até mesmo expandir sua marca por todo o território brasileiro. São metas ambiciosas que cada vez mais têm se transformado em realidade para os pequenos. Segundo estudo do Serviço Brasileiro das Micro e Pequenas Empresas de São Paulo (Sebrae-SP) e da Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Seade), o faturamento das MPEs no estado cresceu 8% em 2012 na comparação com o ano anterior. Quanto à receita, essa fatia alcançou R$528,5 bilhões no mesmo período.

As empresas estão ganhando mais, buscando alta lucratividade e expansão de mercado. No entanto, nem sempre lucrar alto significa ter condições ideais de crescimento ou ter diversas lojas garante o alto faturamento no fechamento das contas mensais. Um levantamento da Forbes apontou que 70% das startups quebram por conta de uma escalabilidade precoce. Então, como saber qual a hora certa para crescer? E mais importante, sua empresa e você estão preparados?

BUSCA PELA ESCALABILIDADE
A busca incessante pelo lucro, para muitos, está diretamente ligada à expansão de mercado. Geralmente, o pequeno tem esses dois objetivos atrelados, mas é preciso pensar em cada um separadamente. “A principal reflexão a ser feita é saber primeiro se quer realmente crescer para ter mais lucro ou se quer valorizar a marca para viabilizar o sobre preço e, assim, conquistar mais lucro. O empreendedor quer ter um pequeno restaurante chique e caro ou uma rede de esfihas?”, questiona a fundadora e sócia-diretora da Companhia de Idiomas e do ProfCerto e professora de Estratégia na pós-graduação da FGV de Santo André, Rosangela de Fátima Souza.

Caso o desejo do empresário seja aumentar seu lucro para depois financiar a expansão, é possível fazê-lo cuidando do posicionamento da própria marca, do aumento do valor agregado e da preocupação de valor pelo cliente. Porém, se o foco for a expansão de mercado para a obtenção de mais lucro, o risco é presente. “Sabemos que nem sempre a expansão vai aumentar a lucratividade e conhecemos diversos casos de empresas que cresceram, cresceram e quebraram. Como é muito mais difícil conseguir transformar um produto em algo tão valioso que justifique cobrar o dobro ou mais, quase sempre a escalabilidade do negócio é a saída encontrada para o tornar lucrativo”, analisa Rosangela.

A escalabilidade é a capacidade de suportar o aumento da carga de trabalho provocado pela expansão da atividade, segundo o diretor da Direto Contabilidade, Gestão e Consultoria, Silvinei Toffanin. “No mercado financeiro, pode-se dizer que a escalabilidade é a capacidade de lidar com a demanda crescendo e obtendo melhores margens de lucro ao mesmo tempo em que são aumentados os volumes de venda”, completa Toffanin. Mas para saber se chegou a hora de crescer, o empreendedor deve observar seus próprios anseios e sua posição em toda a operação. “Normalmente, ele percebe isso quando tem a sensação de não conseguir mais administrar sozinho a operação e ter a necessidade de delegar tarefas para poder dedicar mais tempo às atividades estratégicas em relação às operacionais”, aponta.
“Empreendedores com características de micro gerência, ou seja, que precisam se meter em todas as etapas e áreas da empresa, poderá ter dificuldades em expandir”
ANDRÉ SANTOS, CONSULTOR DE EMPRESAS

Para André Santos, empresário com mais de 15 anos de experiência como executivo de multinacionais e consultor de empresas de tecnologia na área de estratégia e produto, o empreendedor precisa entender a diferença entre controlar uma operação centralizada com cinco pessoas e comandar 100 funcionários, muitas vezes trabalhando remotamente. “Nessa situação, ele tem que assumir a posição de líder. Por mais natural que possa soar, é um grande desafio para muitos. A própria cultura da empresa passa a ser desafiada. E se não houver uma preocupação com o profissionalismo, a tendência é a filosofia do “quebra- -galho” tomar conta das diferentes áreas, deixando a empresa instável”, afirma.

A seguir, é preciso analisar fluxo de caixa, gastos excessivos que podem ser cortados, necessidade de capital de giro para dar sustentação ao desempenho futuro do negócio, entre outros fatores. Conhecer bem o segmento em que atua e entender quais as demandas e se sua expansão se encaixa nelas é fundamental. Outra questão é estudar com profundidade os cenários para que exista um retorno do investimento e a saúde financeira do negócio não seja colocada em xeque. “Considerando que o lucro é o objetivo do negócio e que a lucratividade é a relação entre o lucro e o volume de vendas, em princípio, a variação do lucro será a base de decisão para determinar se a expansão pretendida é ou não viável”, afirma Toffanin.

A expansão de uma empresa estável requer uma análise e um planejamento detalhado, na visão de André Santos. Para ele, o empresário tem que saber prever as mudanças necessárias na empresa, investimentos, contratações, compras e novos processos, etc. “Fazer tudo ao longo do percurso é um risco que as empresas devem evitar, principalmente porque o tamanho atual pode mascarar muita coisa. Uma operação pequena não precisa se preocupar com alguns controles ou com alguns processos. Mas ao crescer, esses pontos se tornam importantes. É preciso visão de negócio para identificar e avaliar uma situação completamente diferente, em que a empresa trabalha em uma dimensão dezenas ou centenas de vezes maior”, emenda.
Gestão Educacional
Capital Intelectual: o principal ativo de uma empresa familiar 
Notícia disponibilizada no Portal www.cmconsultoria.com.br às 09:08 hs.
19/12/2013 - por José Carlos Fonseca Ferreira

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Vamos ver o que dizem os números do Google para estas palavras. Primeiro vamos colocar as palavras – knowledge management. Segundo, vamos colocar as palavras – intellectual capital. Os resultados serão para “KM”, quase 250 milhões de entradas e para “CI”, mais de 30 milhões de entradas.

Esses enormes números comprovam que “KM” e “CI” são dois assuntos significativos na administração empresarial da atualidade, sendo importante lembrar que as duas disciplinas, Knowledge Management e Intellectual Capital, estão totalmente interligadas.

Em fins da década de 1990, eu resolvi enfrentar as 400 horas necessárias, três noites por semana, para fazer um MBA em Knowledge Management (Gestão do Conhecimento em português), ministrado pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), com a coordenação do meu amigo, emérito professor Marcos Cavalcanti, diretor do Centro de Referência em Inteligência Empresarial do Coppe – Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia da UFRJ. Valeu o sacrifício, pois foi uma excelente complementação profissional para a minha formação em engenharia e administração de empresas.

No curso, o livro utilizado que mais me impressionou foi “The Knowledge-Creating Company – How Japanese Companies Create the Dynamics of Innovation”, escrito por Ikujiro Nonaka, reitor visitante do Centro de Pesquisa em Conhecimento e Inovação da Helsinki School of Economics and Business Administration na Finlândia e Hirotaka Takeuchi e reitor da Graduate School of International Corporate Strategy da Hitotsubashi University de Tóquio no Japão. O livro, que recomendo de coração, para acionistas, gestores e sucessores de empresas familiares, já está publicado em português pela Editora Campus “Criação de Conhecimento na Empresa – Como as Empresas Japonesas Geram a Dinâmica da Inovação”.

No primeiro capítulo, “Introdução ao Conhecimento nas Organizações”, os autores fazem uma pergunta. Porque as empresas japonesas têm tido tanto sucesso ? E a resposta que dão é a seguinte; “O sucesso das empresas japonesas não é devido á sua competência de fabricação, ao seu acesso a capital barato, aos estreitos relacionamentos que tem com seus clientes, fornecedores e agências governamentais, ao emprego vitalício, ao sistema de senioridade e outras práticas de recursos humanos, apesar destes fatores serem todos importantes. No nosso entender, as empresas japonesas têm sucesso devido às suas habilidades e competências na criação do conhecimento organizacional”.

Como consultor de empresas familiares, quando eu sento com os acionistas, gestores e sucessores de meus clientes para determinar o valor do “Capital Intelectual” das suas empresas, eu trabalho em cima de uma planilha desenvolvida pela consultora especializada em Capital Intelectual e autora do livro “Intellectual Capital – Core Asset for the Third Millenium Enterprise”, Annie Brooking. Em sua planilha, ela divide o Capital Intelectual em quatro tipos de capital, a saber: 1. Ativos de Mercado; 2. Ativos Humanos; 3. Ativos de Propriedade Intelectual; 4. Ativos de Infraestrutura.

1. Ativos de Mercado: São as marcas, os clientes e a sua lealdade, os negócios recorrentes, o backlog, os canais de distribuição e os vários contratos e acordos tais como licenciamentos, franquias, etc.

2. Ativos Humanos: Os benefícios que o indivíduo pode proporcionar para as organizações por meio de sua expertise, criatividade, conhecimento, habilidade para resolver problemas, tudo visto de forma coletiva e dinâmica.

3. Ativos de Propriedade Intelectual Os ativos que necessitam de proteção legal para proporcionarem às organizações benefícios, tais como know-how, segredos industriais, copyrights e patentes.

4. Ativos de Infraestrutura: São a cultura da empresa, os sistemas de informação, os métodos gerenciais e os bancos de dados de clientes.

Acionistas, gestores e sucessores de empresas familiares precisam dar muita atenção, para a “criação do conhecimento organizacional” em suas organizações. Precisam cuidar com muito carinho e administrar estrategicamente o seu Capital Intelectual, pois ele é, sem qualquer sombra de dúvida, o principal ativo de uma empresa familiar.

José Carlos Fonseca Ferreira é consultor certificado pela International Succession Planning Association (ISPA), coordenador do Núcleo de Estudos das Empresas Familiares da ESPM e é membro do Grupo de Excelência da Empresa Familiar do CRA-SP. É autor do livro “Empresa Familiar – Como Aumentar o Valor de uma Empresa Utilizando os 10 Pilares Mestres de um Plano de Sucessão”. E-mail: jocaff@uol.com.br
 
Publicações
Dilma acredita que investimento em educação é a marca do seu governo 
Notícia disponibilizada no Portal www.cmconsultoria.com.br às 00:19 hs.
19/12/2013 - Dilma: "Não existe inovação em um País se não houver educação"

A presidente Dilma Rousseff disse, na quarta-feira (18), durante o café da manhã de fim de ano com os jornalistas, que os investimentos em educação devem se tornar a marca do seu governo.

— O governo é como numa família, você gosta de vários filhos. Apesar de acreditar que uma mãe gosta de todos os filhos. Eu só tive uma filha, mas entendo, e a minha mãe sempre falava isso em relação aos seus três filhos. Vários programas são importantes, mas eu tenho essa fixação pela educação. É o que mais tenho orgulho.

O Pronatec foi citado pela presidente como um exemplo do investimento do governo em educação, com formação de 850 mil pessoas, e como ‘porta de saída’ do Bolsa Família.

— A educação é uma porta de saída, mas é também uma porta de entrada. Não existe inovação em um país se não houver educação. Assim como não existe Pronatec se não houver investimento em creches.

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Dilma disse ainda ter orgulho de ter tirado 22 milhões de brasileiros da miséria e, apesar das críticas, do programa Mais Médicos.

— A população não pode esperar [os resultados dos investimentos na formação de médicos].

A presidente lembrou ainda os programas afirmativos do seu governo, defendeu as cotas raciais em universidades e no serviço público e disse que a inclusão digital é o seu próximo desafio.

— Eu sei que a política social nossa beneficia os negros, como no ProUni e no Fies, ocorre em todas as políticas de afirmação. Mas tem uma política pela qual eu vou me apaixonar é a política de inclusão digital: banda larga de alta capacidade no Brasil. Este é o meu desafio do futuro, porque ela junta uma porção de política, inclusive a da educação.
Tecnologia Educacional
O que os anunciantes pensam do Twitter como plataforma de mídia 
Notícia disponibilizada no Portal www.cmconsultoria.com.br às 00:19 hs.
19/12/2013 - Há pouco questionamento do fato de que o IPO do Twitter, em outubro, foi um sucesso, mas o que dizer sobre os negócios em publicidade da rede social? É ainda um trabalho em andamento, mas com muita coisa de cabeça pra baixo, de acordo com os entrevistados por Ad Age.

Entre o fim de novembro e início de dezembro, o Ad Age conduziu sua quarta pesquisa sobre o comportamento dos anunciantes em relação às mídias sociais em conjunto com a RBC Capital Markets. Desta vez, 953 executivos de empresas anunciantes, agências e companhias de mídia avaliaram o Twitter.

O que descobrimos é que o Twitter é visto muito como o Facebook era em meados de 2012. Enquanto muitos anunciantes o usam como canal de marketing, somente uma minoria realmente anuncia na rede social.

Entre os respondentes, 70% atualmente usam o Twitter como canal de marketing e 80% disseram planejar usar o Twitter nos próximos doze meses. Mas apenas 46% afirmaram alguma vez ter comprado anúncio no Twitter, seja um tweet promocional, trend, conta ou um “amplificador” para uma ação na TV.

Então, ao passo que os anunciantes têm uma equipe de mídia social ou mesmo uma redação em tempo real, estão gastando seu orçamento para o Twitter em pessoas e não em publicidade.

Twitter x Facebook

Esse fato está em linha com a história do Facebook há poucos anos. Quando questionamos os leitores em fevereiro de 2012, 86% afirmaram usar o Facebook como tática de marketing, enquanto apenas 54% colocavam anúncio na rede social.

À época, as marcas consideravam o Facebook mais como conteúdo ou uma mídia ganha e investir na rede social significava angariar fãs e “curtir”. Com o passar dos anos, o Facebook introduziu novos produtos publicitários, um intercâmbio de dados, redirecionamento e ajustou seus algoritmos. O feed de notícias tornou-se um lugar competitivo e os anunciantes acharam que tinham de pagar para atingir um público ali.

Agora, o Facebook é parte estabelecida dos planos de mídia dos maiores anunciantes e está constantemente adquirindo participação no legado de players digitais. Em setembro de 2013, 73,5% dos assinantes do Ad Age pesquisados disseram que destinam alguma parte de seu orçamento para Facebook em publicidade.

Ainda experimentando

Há razões para o uso no Twitter ser encorajado. Para alguns, os anunciantes ainda estão experimentando e há muito espaço para crescer: daqueles que anunciam no Twitter, 51,8% disseram estar gastando somente 1% ou 2% de seu orçamento online de marketing na rede social. No próximo ano, 59,2% afirmaram esperar que seu orçamento de publicidade para o Twitter “cresça modestamente” ou “cresça significativamente”.

A maioria esmagadora (72,6%) disse que seu ROI no Twitter e anúncios mobile são essencialmente iguais, um grande sinal para os negócios mobile do Twitter. Os leitores do Ad Age ranquearam o microblog como a terceira plataforma de publicidade online mais efetiva, atrás do Google e do Facebook, e à frente do LinkedIn, Yahoo e AOL, nesta ordem.

Isso tudo sugere que se o Twitter continuar a construir e reter sua base de usuários, a receita com anúncios seguirá esse crescimento. Um caminho que, de certa forma, foi aberto pelo Google e Facebook.

POR MICHAEL LEARMOTH

                  Ensino Médio

Enciclopédia Britannica ou Wikipedia? Dá para confiar?

Objetivos
- Discutir e problematizar a adaptação de uma fonte tradicional de conhecimentos certificados (as enciclopédias) para as novas mídias (como sites na Internet).
- Conhecer e diferenciar os processos editoriais de enciclopédias tradicionais, como a Enciclopédia Britannica, das iniciativas colaborativas (como, por exemplo, a Wikipedia).

Conteúdos

- Tecnologias de informação e comunicação.
- Enciclopédias.
- "Wikis" e produção colaborativa.

Tempo estimado
Duas aulas

Material necessário

Cópias da reportagem “Nesta dá para confiar” (Veja, Ed. 2240, 26 de outubro de 2011) para todos os alunos; computadores com acesso à internet para os alunos; computador com recursos de projeção para o professor; e, se possível, alguma edição da Britannica ou de alguma outra enciclopédia disponível na escola.

Introdução
Com os avanços da informática (como uma maior capacidade de armazenamento de dados e facilidade para acesso remoto), as enciclopédias tradicionais, antes disponibilizadas em grandes e pesados volumes impressos, caíram em desuso. Em seu lugar, surgiram versões digitais dessas coleções, inicialmente em CD-ROMs e, mais recentemente, disponibilizadas na Internet. As facilidades da rede proporcionaram, também, a construção coletiva de conhecimentos “enciclopédicos”, como no caso da famosa Wikipedia.
No entanto, a disseminação dessas coleções de conhecimentos levanta questões sobre seus métodos de acesso e sua confiabilidade. Com base na reportagem de Veja desta semana, “Nesta dá para confiar”, e nas atividades realizadas em sala de aula, discuta e problematize a questão com os alunos, procurando demonstrar as diferenças existentes entre o conhecimento “certificado” de enciclopédias como a Britannica, e alternativas “livres”, como a Wikipedia.

Desenvolvimento
1ª aula 
Inicie a aula com um bate-papo sobre as enciclopédias. Procure saber se os alunos possuem acesso a essas obras em casa, ou mesmo na escola. Se algum aluno não conhecer uma enciclopédia, permita que eles manuseiem e explorem, por alguns minutos, os volumes da enciclopédia que você trouxe. Pergunte também a respeito da Wikipedia, procurando saber a familiaridade e frequência de uso dos alunos, em relação a esta ferramenta.
Em seguida, distribua as cópias da reportagem “Nesta dá para confiar” (Veja, 26 de outubro de 2011) para os alunos e realize uma leitura dirigida com a turma. Após a leitura, leve os alunos à sala de informática e divida-os em dois grandes grupos. Você deverá, então, sugerir um tema para pesquisa (por exemplo, a História de sua cidade ou Estado). Um dos grupos irá pesquisar o tema utilizando a Enciclopédia disponibilizada na sala de aula, enquanto o outro deverá utilizar a Wikipedia. Peça que eles façam anotações e comparem os resultados das pesquisas. Se houver tempo suficiente, troque os grupos e sugira uma nova pesquisa, para que todos os alunos tenham a experiência de buscar na enciclopédia impressa e na Internet.
Ao final da atividade, organize uma roda de discussão para que os alunos comentem suas impressões sobre a pesquisa: qual das fontes trouxe mais informações? Em qual delas há informações mais atuais? Qual das fontes parece ser mais confiável? Por quê? Solicite que os alunos registrem suas opiniões no caderno para uma nova discussão na próxima aula.
2ª aula Utilizando o texto de apoio abaixo, inicie a aula com uma exposição sobre as vantagens e desvantagens das enciclopédias “livres” e “colaborativas” – como a Wikipedia –, quando comparadas a iniciativas editoriais mais tradicionais – como as enciclopédias impressas – o caso da Britannica.
TEXTO DE APOIO
Desde o seu surgimento, em 2001, a Wikipedia tem sido acusada de não atender aos critérios de rigor científico esperado de uma enciclopédia: por se basear em um sistema colaborativo “aberto” (qualquer pessoa interessada, desde que esteja familiarizada com as normas editoriais necessárias, pode criar ou editar um verbete), seus conteúdos muitas vezes estão incompletos, ou então sujeitos ao vandalismo. Além disso, afirma o sociólogo Pedro Demo (2010), a grande participação do público faz com que a Wikipedia dê muita ênfase a artigos sobre a cultura popular – os contribuidores da Wikipedia parecem dar “maior importância a uma atriz atual do que a Sócrates”, afirma.

A participação do público, porém, nem sempre é vista como algo negativo: ainda segundo o sociólogo “Uma das glórias (vingança, para muitos) da Wikipedia foi ter sido reconhecida pela Nature como enciclopédia exitosa (...), com a vantagem visível de que a Britannica se atualiza devagar e custosamente, enquanto a Wikipedia está sempre atualizada”. De fato, em matéria publicada em 2005, a conceituada revista Nature avaliou que, em relação aos verbetes de Ciências Exatas, as entradas da Wikipedia possuíam uma qualidade muito próxima aos seus equivalentes em publicações tradicionais, como a Britannica (em parte, isso se deve à atuação de um corpo editorial que procura verificar a maior parte dos conteúdos postados pelos usuários e a crítica dos muitos usuários e colaboradores envolvidos nas publicações na Wikipedia).

Ao compararmos a “enciclopédia livre” aos seus equivalentes mais tradicionais, por assim dizer, deve-se levar em conta também a questão do acesso: ainda que seus conteúdos estejam mais sujeitos a incorreções, a Wikipedia está disponível gratuitamente, para qualquer pessoa com acesso à Internet; é verdade que a modalidade de acesso à Enciclopédia Britannica mais barata, conforme a reportagem de Veja, custa apenas US$ 1,99. Porém, para usufruir dessa vantagem, é necessário um aparelho eletrônico específico, um tablet de uso ainda bastante restrito no Brasil.

De qualquer forma, é importante compreender as vantagens e desvantagens de ambos os tipos de enciclopédias: as mais tradicionais acabam sendo mais custosas, mas estão sujeitas a processos de revisão mais rigorosos (muitos cientistas e ganhadores do prêmio Nobel já colaboraram com a Enciclopédia Britannica); por sua vez, a Wikipedia (e outras iniciativas “livres”) são mais dinâmicas e acessíveis, mas por isso mesmo, mais sujeitas a inconsistências e erros.
Após a exposição, realize mais um debate com a turma. Aproveite esse momento para esclarecer eventuais dúvidas e retomar as impressões dos alunos sobre as pesquisas realizadas na aula anterior. Em seguida, solicite que os estudantes elaborem um texto curto (entre três e cinco parágrafos), comentando o conteúdo das duas aulas. Eles devem ressaltar as questões sobre a migração dos conteúdos “enciclopédicos” para os meios digitais e as diferenças entre as diversas alternativas de enciclopédias digitais existentes. Além disso, oriente os alunos a se posicionarem sobre as formas que eles consideram mais confiáveis para se buscar informações.

Avaliação
Os alunos deverão ser avaliados por sua compreensão geral sobre os conteúdos apresentados e, de forma mais específica, por sua capacidade de compreender as diferenças entre as enciclopédias tradicionais e as iniciativas livres, disponíveis atualmente na Internet. Observe a participação dos estudantes nos debates em sala, na atividade de pesquisa e analise as produções de texto entregues. Além disso, as atividades servem para acompanhar mais de perto a forma como os alunos pesquisam – na Internet ou em livros – e orientá-los a buscar fontes confiáveis.

quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

Tecnologia Educacional
GFIMAX dá dicas de como se proteger de novo vírus que chega ao Brasil e sequestra dados de computadores 
Notícia disponibilizada no Portal www.cmconsultoria.com.br às 00:18 hs.
18/12/2013 - São Paulo, dezembro de 2013 - Os alertas de cuidado ao abrir links enviados por e-mail estão mais recorrentes do que nunca graças a um novo vírus que vem se espalhando por computadores de todo o mundo, o Crypto Locker. Segundo a GFIMAX, empresa de soluções integradas de gerenciamento, backup, antivírus, acesso remoto e mail security para pequenas e médias empresas, o novo vírus vem sendo considerado um dos mais perigosos a atacar computadores com o Sistema Operacional Windows, nos Estados Unidos e ao redor do mundo. O vírus, também chamado de "vírus do resgate" atua sequestrando dados e mantendo os arquivos reféns até o pagamento de uma taxa. As maiores vítimas têm sido empresas de todos os portes.

O Crypto Locker é disseminado por meio de e-mails cujos remetentes parecem acima de qualquer suspeita como bancos, correios, empresas de renome ou instituições de ensino, mas, claro, não pertencem realmente a essas instituições. Quando o link é aberto, o computador é infectado e o vírus bloqueia todos os arquivos até que o resgate seja pago.

"Os vírus de resgate fazem com que os arquivos do seu computador fiquem inacessíveis e quando isso acontece você tem duas opções: pode recuperá-los caso tenha feito um backup recentemente - o que eu espero que você tenha feito - ou pode pagar o resgate em até 100 horas e tê-los de volta. O problema é que, muitas vezes, os hackers iniciam uma série de chantagens e cobranças. Caso se recuse a pagar, o usuário ou empresário perde todos os dados sequestrados" explica José Martins, Gerente Regional da GFIMAX para Brasil e América Latina.

Para garantir a segurança dos seus dados e de sua empresa o mais importante é garantir que eles sejam salvos em backups regulares e sempre orientar os usuários sobre regras para abertura de e-mails e downloads de arquivos anexos nas máquinas da empresa.

"O vírus é enviado como imagens JPEG, PDF ou como arquivos do Microsoft Office", explica Martins. "Depois de contaminado, o usuário tem cerca de 100 horas para pagar a taxa, que varia de US$100 a USS$700, para ter os arquivos descriptografados".

Para pequenas empresas e aquelas que contam com assistência de TI terceirizada, uma boa opção são os serviços de gerenciamento remoto em nuvem, que já contam com antivírus, sistemas de backup e atualização de sistemas pré-programados, como é o caso do GFIMAX. A proteção contra Malware do GFIMAX - que já é utilizado por prestadores de serviço na proteção de mais de 250.000 clientes ao redor do mundo - é baseado no premiado VIPRE do ThreatTrack SecurityT e pode ser vendido como um serviço à parte ou como parte do portfólio de serviços do GFIMAX.

O Crypto Locker não é o primeiro e não será o ultimo vírus a atacar usuários e empresas. Por isso, para se proteger deste e de outros agentes de risco é preciso seguir três regras importantes:

1. Sempre faça o backup periódico de qualquer informação disponível em seu computador que não possa ser perdida (pastas, documentos, imagens);

2. Evite abrir qualquer link no seu e-mail, pois pode ser um vírus, não importa quão confiável o remetente possa ser, evite. (Um método recente de disseminação de vírus utiliza o nome de um amigo para enviar e-mails contaminados);

3. Lembre-se: problemas no computador sempre acontecerão, é só uma questão de tempo. Seja por meio de um vírus de Crypto Locker, falha técnica ou outro incidente, nada em um computador é para sempre. Se deseja preservar seus dados faça a manutenção regular dos sistemas com aplicativos confiávei s.

Sobre a GFIMAX

Fundada em 2003, a GFIMAX é uma empresa de tecnologia que oferece soluções integradas de gerenciamento, backup, antivírus, acesso remoto e mail security para pequenas e médias empresas e prestadores de serviços de suporte em T.I., com um modelo de negócio baseado em software como serviço, no qual o cliente paga apenas pelo uso das ferramentas.

Mais de oito mil prestadores de serviços ao redor do mundo já utilizam seus produtos, fornecendo suporte com alta tecnologia, de forma simples, e a baixo custo. No, Brasil, a empresa possui pontos de venda em São Paulo e Curitiba e suas principais linhas de produtos no País são Team Viewer, GFI MAX, GFI Software e Monitis.

Sobre a GFI

A GFI Software é uma empresa escocesa de tecnologia que oferece dois tipos de soluções: o GFIMAX, que ajuda gestores de T.I a oferecerem melhores serviços aos seus clientes e a GFI Cloud, que capacita as pequenas empresas para gerenciar e manter suas redes de T.I através do armazenamento em nuvem. A empresa tem recebido inúmeros prêmios e elogios da indústria e é um antigo parceiro Microsoft ® Gold ISV. A GFI conta com milhares de parceiros e possui escritórios nos EUA, Reino Unido, Alemanha, Áustria, Austrália, Malta, Hong Kong, Romênia e Filipinas.

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Sobre a Trama

Há 18 anos, a Trama Comunicação desenvolve e executa estratégias diferenciadas de relacionamento e comunicação para empresas e instituições de diversas áreas com foco em tecnologia, educação, inovação e sustentabilidade. Foi uma das agências pioneiras em oferecer e administrar a sala de imprensa das organizações na Internet e postar diariamente releases com informações a respeito dos clientes atendidos, baseada no conceito de comunicação interativa. Preparada para atender marcas com presença na América Latina, possui sede em São Paulo e escritório em Buenos Aires, além de operar internacionalmente por meio de parcerias com agências locais. Entre os serviços oferecidos estão: auditoria de imagem e opinião, assessoria de imprensa, clipping digital, comunicação interna, PR Digital, comunicação interativa (mídia social, blog corporativo, twit ter, podcast, videocast, release 2.0, sala de imprensa interativa), organização de eventos, gestão de crises, media training, planejamento estratégico de comunicação, publicações corporativas, conteúdo para website e relações públicas.
Gestão Educacional
Vem pra rede 
Notícia disponibilizada no Portal www.cmconsultoria.com.br às 08:59 hs.
18/12/2013 - #vemprarede - O mundo está conectado! Você quer continuar de fora? Invista em tecnologia, logística e segurança e aposte no empreendedorismo digital. Saiba os prós e contras da área, o caminho sem volta do e-commerce e por que essa escolha não pertence mais ao futuro, e sim ao presente.

TEXTO DE ANGELA MIGUEL

Pense rápido: quantas pessoas que conhece não fazem uso da internet? Quantas não possuem smartphone? Quantas já compraram algum serviço ou produto pela rede? A relação do consumidor com a internet mudou drasticamente nos últimos anos. É difícil encontrar profissionais que não carreguem seu tablet a cada reunião ou tempo livre do seu dia. Assim como é ainda mais raro encontrar um adolescente sem a posse do seu celular, seja na sala de aula ou até mesmo no jantar com a família. No mundo atual, estar conectado passou de luxo para necessidade, obrigação, urgência, quase um modo de vida.

Dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) 2011, divulgados em maio pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), demonstram que quase metade da população brasileira tem acesso à internet. De 2005 a 2011, a utilização da ferramenta passou de 20,9% para 46,5% no País. É um aumento de 45 milhões de internautas, quase 21 mil usuários por dia. A inclusão digital também chegou para os brasileiros com 50 anos ou mais, que passaram de 7,3% para 18,4%, assim como para internautas de 10 a 14 anos, um salto de quase 40%. Não há mais medo da tecnologia e o crédito facilitou a aquisição de bons computadores. Segundo a Fundação Getúlio Vargas (FGV), o País deverá contar com um computador por habitante até 2016.

O mesmo estudo do IBGE apresentou que 69,1% da população possui celular de uso pessoal, cerca de 115 milhões de pessoas. Em 2005, o número era de 55 milhões. A consultoria Morgan Stanley divulgou também, em maio deste ano, que o Brasil é o quarto país no mundo em número de smartphones. São 70 milhões, ficando atrás apenas de China, Estados Unidos e Japão. Já a consultoria IDC mostrou que a venda de smartphones cresceu 78% no Brasil em 2012; foram vendidos 16 milhões de smartphones em território tupiniquim.

Todos esses números servem para exemplificar a mudança no comportamento dos consumidores. Com inúmeros motivos, os compradores de hoje não querem mais esperar em extensas filas, eles desejam descontos reais, pesquisam preços em diferentes plataformas, acessam sites para conferir a idoneidade de lojas, acompanham reclamações de desconhecidos sobre logística das empresas, tomam decisões rapidamente e anseiam não só por um serviço ou produto de qualidade, mas também por um atendimento de excelência.

O empreendedor alerta e observador já se deu conta dessa transformação e percebeu que estar na internet é a maneira mais rápida, direta e eficiente de alcançar esse novo consumidor, mais exigente, impaciente e intolerante. Com a rede, aprenderam a transpor barreiras territoriais e entenderam a importância de estar presente 24 horas na rotina dos usuários, dispostos a atendê-los quando estão na cama, no carro ou até no banheiro. É a era do empreendedorismo digital, e você não pode ficar de fora!

Quem é esse empreendedor?

Em parceria com o Instituto M. Sense Inteligência de Mercado, o Grupo RBS apresentou uma pesquisa em 2011 para definir o perfil do empreendedor digital brasileiro (ver infográfico na pág 40). Grande parte é do sexo masculino, com idade entre 20 e 30 anos, pertencente às classes A e B. Mora na região Sudeste, possui ensino superior completo e se formou em Comunicação Social. Para abrir a empresa, utilizou recursos próprios.

Sobre a razão da escolha pelo empreendedorismo digital, 79% declarou que escolheu o ramo para trabalhar no que gostava, 54% para ter a oportunidade de crescer profissionalmente e 52% pela possibilidade de retorno financeiro. Quanto às características essenciais para um profissional desse setor, 45% citaram ter visão estratégica do negócio, 33% disseram ter criatividade e 32%, iniciativa.

Dentre as maiores dificuldades, 44% falaram da falta de recursos financeiros, 34% da falta de política pública de incentivo e 30% sobre a pouca mão de obra qualificada.

Para 68%, o negócio é sustentado com recursos próprios, enquanto 26% dizem que o negócio já se financia sozinho e 15%, com o capital de outros sócios. Somente 35% dos entrevistados trabalham exclusivamente no negócio, enquanto 63% divide o tempo com outro emprego. Quanto à área digital em que a empresa está inserida, 26% estão em mídias sociais, 25% em conteúdo, 25% em web/mobile e 12% em aplicativos.

Ainda que os dados da pesquisa tenham apresentado um resultado interessante, o empreendedorismo digital é uma tarefa possível a qualquer um que tenha conhecimento, uma boa ideia, recursos e a coragem de correr riscos – características de qualquer bom empreendedor. Segundo o diretor de criação da ZAW, InC. e presidente da Associação Paulista das Agências Digitais (Apadi),

Alexandre Suguimoto, qualquer pessoa que decida empreender não pode deixar de pensar no digital, seja como canal de divulgação ou como plataforma de trabalho. “Há desde o desempregado, que investe suas economias da rescisão em um e-commerce, passando pelo funcionário que enxerga uma oportunidade de negócio e o desenvolve nas horas vagas e no final de semana, àquele que já é empresário e encontra um nicho de mercado a ser explorado”, afirma.

Para o diretor-presidente da Web Consult e vice-presidente executivo da Sucesu Minas, Leonardo Bortoletto, a predominância na área de tecnologia digital ainda é de jovens, na faixa dos 30 anos, que estão iniciando sua carreira ou que tiveram destaque cedo e competência para gerir uma equipe. “O empreendedor digital deve ser uma pessoa proativa, atualizada, conectada e com vasto conhecimento do mercado que atua”, diz.
Gestão Educacional
Ensino à distância corporativo é recurso prático, mensurável, de baixo custo e eficiente para empresas que investem em formação e treinamentos 
Notícia disponibilizada no Portal www.cmconsultoria.com.br às 09:18 hs.
18/12/2013 - Acompanhar frequência e evolução dos alunos, oferecer certificação de formação em determinada área, conferir a aplicação da teoria na prática profissional. Estes são alguns dos diferenciais que tem estimulado empresas a investirem em suas próprias escolas virtuais. Outros argumentos têm a ver com o fato de uma escola virtual ter custo baixo, necessitando apenas de uma plataforma de ensino enquanto estrutura, ter horário flexível, não necessitar de instrutores e ser um espaço seguro para gerenciamento de informações da empresa.

Dependendo da plataforma de ensino contratada pela empresa, é possível ainda, no final do curso online, oferecer ao funcionário uma avaliação e certificado. Já pensou em ter um funcionário certificado em um curso específico da sua empresa?

Quem ganha nessa história toda?

Os dois lados. A empresa, mesmo com os investimentos de implantação da Escola Virtual (plataforma de ensino a distância) e dos cursos online; e os funcionários, que serão treinados e preparados para encarrar novos desafios na própria empresa.

Como colocar um projeto de escola virtual em prática?

1º investimento

O primeiro passo é a aquisição ou locação de uma plataforma de ensino à distância ou ambiente virtual de aprendizagem (AVA), que será a Escola Virtual da empresa. É possível encontrar, nessas plataformas de ensino ou ambientes de aprendizagem, diversos recursos, como: chats, fóruns, bibliotecas, salas de aula específicas, monitoramento de acesso aos cursos etc.

Algumas destas plataformas, inclusive, oferecem uma completa gestão da escola. Em um canal de acesso exclusivo ao “diretor da escola”, é possível gerenciar as matrículas, os acessos, as permissões de uso, o tempo liberado para acesso aos cursos e outras inúmeras funcionalidades.

Até parece uma escola de verdade, não é mesmo? E é. A diferença é que o contato é virtual, mas nem por isso, impessoal. Nos chats, fóruns e vídeos, por exemplo, é possível estreitar ainda mais o relacionamento e o contato com os seus “alunos”.

2º investimento

O segundo investimento é com a aquisição ou produção dos cursos online.

Esses cursos poderão ser adquiridos por empresas especializadas no desenvolvimento e criação de cursos corporativos. É importante pesquisar e avaliar se estes cursos online são ou não compatíveis com a plataforma de ensino também adquirida.

Dos cursos online disponíveis no mercado, podemos encontrar os de temas mais genéricos como, por exemplo, Gestão de Pessoas, Administração e Negócios, Gestão Comercial e Marketing, entre outros; até os cursos online personalizados, desenvolvidos conforme a necessidade da empresa.

Esses cursos personalizados são desenvolvidos com a “cara” da empresa e de acordo com as normas, procedimentos, técnicas e know-how do negócio. Empresas de diversos segmentos de negócio têm investido, e muito, na contratação de empresas especializadas nesse mercado de Educação Corporativa para formatarem cursos personalizados e, até mesmo, adquirirem cursos já prontos. Dentro das necessidades mapeadas pela área de treinamento, essas empresas elaboram os cursos online de acordo com a linguagem, nível técnico do “aluno” e outras particularidades.

Como contratar empresas de formatação ou produzir um curso online?

O ponto mais importante a ser avaliado antes de contratar uma empresa especializada em Educação Corporativa é, sem dúvida, avaliar se a empresa tem propósitos voltados à educação empresarial. Estamos falando de escola de ensino e de formação profissional. O estudo de Andragogia (educação de adultos) é mais que necessário, por isso, não deixe de avaliar os valores da empresa antes de contratá-la.E se a ideia for produzir conteúdo internamente as dicassão as seguintes:

Trabalhar os sentidos (áudio – locução). Os cursos online com áudio despertam ainda mais o interesse do aluno, pois precisamos considerar que muitos desses alunos podem ser auditivos, em termos de estilo de aprendizagem – e aprendem melhor com uma explicação narrada.

Interatividade. Curso online não é vídeo, pelo contrário. Curso online é sinônimo de envolvimento e participação. Então, analise bem a forma como o aluno irá interagir com o curso e o quanto será necessária a participação dele para a evolução do curso.

Textos em excesso em tela. Logicamente que algumas pessoas compreendem melhor uma informação lendo um texto ou livro; entretanto não é aconselhável trazer a informação somente através de textos. Imagens podem, sim, falar mais que mil palavras.

Intervenções. O aluno pode, e deve, intervir no aprendizado e, até mesmo, ser estimulado a colocar a sua opinião, responder uma questão, escolher entre opções, etc. Quizzes são ótimos exemplos de intervenções e estímulos de aprendizagem.

- A Didática – Soluções em Educação e Conhecimento desenvolve soluções para empresas e instituições de ensino. Trabalhando com amplo portfólio de produtos e serviços, a Didáctica possui projetos em áreas como universidade corporativa, e-learning, manuais impressos, videotreinamentos, e-books, além de possuir plataforma própria para ensino à distância, a CLICKMOB. Com apenas 3 anos de existência, a empresa produziu 185 livros, 114 cursos online, 55 manuais, 147 vídeostreinamentos, 189 apresentações em slides

                  Fundamental 2

Resultados da Rio+20

Convide a turma a analisar as decisões da Conferência Mundial sobre Desenvolvimento Sustentável e proponha que avaliem quais foram os avanços e os impasses do evento
Rio+20, conferência de Meio Ambiente. Imagem: divulgação
Objetivos
  • Analisar problemas de natureza socioambiental e propor soluções
  • Reconhecer princípios e proposições sobre meio ambiente e desenvolvimento sustentável aprovados naRio+20 e avaliar suas repercussões
  • Compreender o papel das organizações da sociedade civil em relação à proteção do meio ambiente, erradicação da pobreza e promoção do desenvolvimento sustentável
  • Estabelecer relações entre proteção ao meio ambiente, erradicação da pobreza e promoção do desenvolvimento sustentável, tendo em vista decisões aprovadas na Rio+20
  • Saber utilizar a leitura e a produção de textos para discutir fatos e fenômenos de natureza socioambiental

Conteúdos
  • Conferências das Nações Unidas para o Desenvolvimento Sustentável (Rio+20)
  • Desenvolvimento sustentável
  • Pobreza e meio ambiente
  • Economia verde
  • Produção consumo e exploração de recursos naturais
  • Cúpula dos Povos.

Anos 
8º e 9º anos

Tempo estimado 
Seis aulas

Material necessário
  • Material de pesquisa: livros, revistas e jornais
  • Computadores com acesso à internet (verificar disponibilidade de uso do laboratório de informática da escola).
Atenção! recomende aos estudantes reutilizar papel para rascunhos e reaproveitar materiais escolares disponíveis. Todos os resíduos da produção dos trabalhos devem ser corretamente encaminhados para coleta seletiva de lixo.
Introdução 
De 13 a 22 de junho de 2012 aconteceu no Rio de Janeiro a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável - conhecida no Brasil e no mundo como Rio+20. Estiveram presentes 193 chefes de Estado ou governo ou seus representantes, que discutiram e aprovaram a declaração final "O futuro que queremos".

Na ocasião, aconteceram inúmeros debates, exposições, manifestações e trocas de experiências relacionadas a práticas sustentáveis, eventos concentrados e organizados na chamada Cúpula dos Povos. Os grupos, indivíduos e entidades participantes também aprovaram uma declaração, entregue aos representantes oficiais da conferência. Muitos defendem que não é mais possível esperar por mudanças de atitudes dos governos, em regra atados a compromissos políticos e econômicos. Os eventos paralelos geraram acordos promissores e novos projetos de caráter sustentável.

Cercada de expectativas, a conferência assistiu durante os primeiros dias um exaustivo debate em relação à aprovação do texto final da declaração oficial. Diante dos impasses, os representantes do Brasil, o país-sede, assumiram a condução das negociações com o objetivo de produzir um documento final e evitar que a conferência terminasse sem uma carta oficial de compromisso.
Para diversos participantes, o documento, construído dentro do consenso possível (nas conferências, ele precisa ser aprovado em comum acordo entre todos os representantes), trouxeresultados pouco ambiciosos e com omissões consideradas "graves". Reafirmou princípios já debatidos e aprovados em eventos anteriores, incluindo, apesar da resistência de países ricos, o das "responsabilidades comuns, mas diferenciadas". De outro lado, absteve-se de estabelecer metas de desenvolvimento sustentável ou de instituir papeis e responsabilidades sobre mecanismos de financiamento (um "fundo verde") ou de implementação de ações.

Assim, diversas decisões foram adiadas para os próximos anos, como o estabelecimento dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (até 2015, quando deverão substituir os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio-ODM, que expiram naquele ano) ou a criação de uma agência mundial para o meio ambiente, com recursos e poder para implantar e cobrar medidas dos países e seus governantes. Nesse último caso, optou-se por reforçar o papel do PNUMA como a autoridade máxima mundial em questões sobre meio ambiente. Um aspecto positivo, ressaltado por muitos analistas e participantes, foi a ênfase dada no documento final à  erradicação da pobreza.

Os resultados da conferência e os desafios colocados para o próximo período constituem temas primordiais de debate nas salas de aula. Como reconhece a declaração final da conferência em seu artigo 230, "o futuro está a cargo das gerações mais jovens". Deste modo, "a melhoria dos sistemas educativos é essencial para preparar as pessoas e alcançar o desenvolvimento sustentável". Convide a turma para mais este desafio!

Desenvolvimento
Aula 1
Converse com a turma e verifique se acompanharam os debates e decisões da Rio+20. Examine o que já sabem a respeito. Ouça as opiniões e organize os resultados da conversa na lousa. Em seguida, proponha que se dividam em pequenos grupos. A ideia é organizar um seminário sobre os resultados da conferência. Cada grupo ficará responsável por apresentar um subtema: erradicação da pobreza, segurança alimentar, água e saneamento básico, energia, turismo sustentável, transporte sustentável, mudanças climáticas, biodiversidade, educação, cidades, saúde, oceanos e mares, promoção do pleno emprego, situação dos países menos desenvolvidos e dos pequenos estados insulares e outras.

Diga que a declaração final da conferência, com 59 páginas, possui uma introdução (Nossa visão comum - o futuro que queremos) e mais cinco capítulos (Renovação do compromisso político, Economia verde, Marco institucional, Marco para a Ação/esferas temáticas e Meios de execução). As primeiras divisões reafirmam os princípios e indicam o papel de governos (em seus diferentes níveis), empresas e sociedade civil na promoção do desenvolvimento sustentável. Após a escolha do tema, cada grupo deve estudar os correspondentes artigos da declaração final.

Textos para o professor
Para apoiar o trabalho dos estudantes, leve em conta os seguintes destaques e comentários:
Visão comum dos países
O Parágrafo 1 abre o documento e se pronuncia sobre a visão comum de todos os países:"Nós, chefes de Estado, de governo e representantes de alto nível, tendo nos reunido no Rio de Janeiro, Brasil, [...] com plena participação da sociedade civil, renovamos nosso compromisso com o desenvolvimento sustentável e de assegurar a promoção de um futuro economicamente, socialmente e ambientalmente sustentável para o nosso planeta e para as gerações presentes e futuras."
Houve fortes questionamentos à expressão "com plena participação da sociedade civil", que motivaram carta assinada por diferentes intelectuais e personalidades do campo ambiental/social. Entre eles, Ignacy Sachs e Marina Silva.Erradicação da pobreza
O Parágrafo 2 estabelece que "A erradicação da pobreza é o maior desafio global que o mundo enfrenta atualmente e é um requisito indispensável para o desenvolvimento sustentável. Diante deste contexto, estamos comprometidos a libertar a humanidade da pobreza e da fome como uma medida de urgência." 

Este foi considerado um dos maiores avanços do documento e da conferência, embora não tenha sido expresso qualquer compromisso prático para atingir os objetivos. Os representantes brasileiros tiveram especial empenho na aprovação desse princípio. Em outros artigos, a declaração convida países e agências internacionais a colaborarem na ajuda a países pobres ou que necessitem de ajuda, também sem definir os mecanismos necessários.
Princípios da Declaração do Rio
O Parágrafo 15 destaca: "Reafirmamos todos os princípios da Declaração do Rio sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento [Rio-92], incluindo, inter alia, o princípio das responsabilidades comuns, porém diferenciadas".

Este foi um dos pontos mais cercados por divergências durante a preparação do documento final. O princípio em questão indica que os países industrializados são os que possuem maior responsabilidade em relação aos problemas ambientais planetários e os que devem participar mais decisivamente dos mecanismos de financiamento, "pagando a conta" na busca da reversão desse quadro. Representantes de países ricos alegaram nos debates que o quadro econômico-geopolítico sofreu muitas alterações nos últimos 20 anos. Significaria, portanto, que potências econômicas como a China também deveriam contribuir. Os países reunidos no grupo G77 + China (onde se inclui o Brasil) queriam manter o princípio, proposta que acabou prevalecendo.
Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS)
No Parágrafo 248 está assim assinalado: "Resolvemos estabelecer um processo intergovernamental inclusivo e transparente sobre objetivos mundiais de desenvolvimento sustentável, ODS [...]. Um grupo de trabalho de composição aberta deverá ser constituído antes da abertura da 67.ª sessão da Assembleia Geral da ONU e deverá ser formado por 30 representantes nomeados pelos Estados-membros (...). Este grupo submeterá um relatório à Assembleia-Geral, contendo as propostas sobre os ODS". Os ODS deverão substituir os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio a partir de 2015. O documento final não se pronunciou a respeito dos temas, itens ou indicadores que deverão compor os novos objetivos. Nesse ponto, fica, portanto, adiada a decisão para o próximo triênio e para o fórum principal das Nações Unidas, a Assembleia Geral.
Economia verde
O Parágrafo 56 abre esse item com o seguinte destaque: "Afirmamos que cada país dispõe de diferentes enfoques, visões, modelos e instrumentos, em função de suas circunstancias e prioridades nacionais, para alcançar o desenvolvimento sustentável em suas três dimensões [...] A esse respeito, consideramos que a economia verde no contexto do desenvolvimento sustentável e da erradicação da pobreza é um dos instrumentos mais importantes disponíveis para alcançar o desenvolvimento sustentável e que poderia oferecer alternativas quanto à formulação de políticas, mas não deve se constituir em um conjunto de normas rígidas".
Aula 2
Lançada no "rascunho zero" do documento, anterior à conferência, a expressão "economia verde" tornou-se um difícil ponto de discussão entre os negociadores na Rio+20. De forma geral, ela indica economias de baixa emissão de gases-estufa, inovações tecnológicas nos sistemas produtivos e maior eficiência energética. Representantes de países em desenvolvimento assinalaram que o novo conceito-chave não deve servir como camisa-de-força aos seus processos de  desenvolvimento econômico.
Muitos alimentam a expectativa, neste novo quadro, de viabilizar a transferência de tecnologias e recursos financeiros (chamados de "reforços de capacidades") - cenário pouco provável , face aos interesses econômicos. Optando por uma definição mais genérica, o documento deixa a cargo de cada país a tarefa de escolher seus próprios enfoques e políticas, desde que tenha em perspectiva a redução da pobreza e a proteção ambiental, articulando os três pilares do desenvolvimento sustentável (econômico, social e ambiental).

O relatório "Construindo uma economia verde inclusiva para todos", lançado na Rio+20, estima que os novos pressupostos da economia verde pode colaborar para retirar 1,3 bilhão de pessoas da condição de pobreza extrema.

Além dos pontos mencionados, outros aspectos do documento também merecem ser examinados com atenção e avaliados criticamente: o parágrafo 108 e seguintes dispõem sobre a segurança alimentar, destacando o direito de toda pessoa ao acesso a alimentos sadios, nutritivos e em quantidade suficiente - instando os Estados e agências multilaterais a se mobilizar contra a fome e a escassez de alimentos. O parágrafo 112 e seguintes dispõem sobre o acesso à água e ao saneamento básico, valorizando o papel dos ecossistemas na qualidade e no abastecimento do precioso recurso. O parágrafo 134 e seguintes indicam princípios a respeito das cidades e da necessidade de instituir programas de planejamento integrado e sustentável, melhorando as condições das moradias e infraestruturas e de bairros periféricos ou "marginalizados".

Sugira consulta aos demais artigos que tratam dos temas pesquisados pelos alunos como a proteção dos oceanos, que ganhou destaque ao longo da conferência, já que apenas 1% dos ecossistemas marinhos está protegido em todo o mundo.

Proponha a leitura das reportagens "O legado de avanços e retrocessos da Rio+20", "Os termos mais falados da Rio+20" e o Glossário de termos, todos publicados no portal do Planeta Sustentável. Nos textos, os estudantes poderão encontrar informações sobre princípios, tratados e convenções setoriais e dados sobre adoção de medidas, como as de combate ao aquecimento global pelas megacidades reunidas no organismo C40, cujas metas foram divulgadas na própria Rio+20.

Indique também consulta ao grande conjunto de compromissos firmados entre organizações sociais diversas (empresas, universidades, instituições financeiras, governos locais etc.), que poderão mobilizar mais de US$ 500 bilhões nos próximos anos para projetos de desenvolvimento sustentável. Tal resultado foi ressaltado até mesmo por Ban Ki-moon, secretário-geral da ONU.
Aula 3
Reserve esta aula para que os grupos apresentem os resultados das suas pesquisas. Nos debates, cada grupo deverá destacar o que está em jogo em relação a cada tema escolhido. É recomendável também que assinalem as  políticas desenvolvidas por cada país (por exemplo, em relação à energia ou ao combate ao aquecimento global) e o que se pode inferir sobre as metas destacadas na declaração final. Da mesma forma, assinale como organizações sociais vêm atuando em cada um dos campos ou subtemas. Após o seminário, organize um quadro-síntese com as principais conclusões. Peça aos estudantes que registrem as informações e, com base nelas, encomende dissertações individuais com o tema "O futuro que queremos".

Avaliação 
Leve em conta os objetivos e expectativas de aprendizagem previstos no início deste plano. Se necessário, acrescente outros pontos que julgar importantes. Examine com atenção a participação de cada aluno nas tarefas individuais e coletivas e o domínio progressivo dos conceitos como economia verde, desenvolvimento sustentável, pobreza e objetivos de desenvolvimento sustentável. Verifique as relações estabelecidas pelos estudantes entre as atuais demandas sociais e ambientais e o conjunto das intenções indicadas no documento final da Rio+20. Avalie também a percepção dos alunos sobre a importância da participação social de indivíduos, grupos e organizações na definição de rumos e perspectivas para o desenvolvimento sustentável no planeta

terça-feira, 17 de dezembro de 2013

Tecnologia Educacional
Saiba o que será tendência em 2014 
Notícia disponibilizada no Portal www.cmconsultoria.com.br às 09:01 hs.
17/12/2013 - Os quatro pilares da tecnologia que mais estão em alta no momento vão se manter firmes e fortes em 2014. Pelo menos é o que o analista da Frost & Sullivan Guilherme Campos acredita. A mobilidade, a cloud computing, o Big Data e o social continuarão sendo a base para diversas tendências globais em 2014.

Em um bate-papo com o especialista, listamos algumas das principais tecnologias mundiais que estarão em alta no ano que vem. Vale lembrar que o Brasil tem um atraso de dois ou três anos na adoção de algumas delas, devido à cultura e maturidade do mercado. No entanto, no quesito mobilidade, o país se mantém ao lado das regiões mais desenvolvidas, como América do Norte e Europa.

Mobilidade

Mais de 50% dos celulares habilitados no mundo serão smartphones. Com isso, os investimentos em 4G continuarão fortes para atender a demanda de dados dos usuários. Há ainda uma projeção de que os investimentos e iniciativas de SDN (Software Definied Networks) aumentem no próximo ano.

Outra tendência aguardada é a consolidação do NFC graças ao aumento de serviços de pagamentos móveis usando a nuvem. Por fim, o aumento dos dispositivos móveis no mundo vai manter em baixa a previsão de vendas dos desktops em 2014.

Cloud computing

Atualmente o mercado gira em torno de SaaS (software como serviço) e IaaS (infraestrutura como serviço), mas Guilherme acredita que a PaaS (plataforma como serviço) ganhará força, especialmente nos Estados Unidos. Por aqui, o IaaS ainda terá grande espaço.

"Empresas brasileiras que tinham um plano de expansão de longo prazo tiveram de adiar as contratações de serviços, pois cresceram em seis meses o que deveriam crescer em dois anos", comentou Guilherme em entrevista ao Olhar Digital Pro. "Além de PaaS, em 2014 a construção de datacenters continuará acelerada devido ao aumento da demanda pelo modelo de nuvem. Essa "febre" por cloud trará um efeito no desenvolvimento de aplicações corporativas, que irá aumentar ainda mais em 2014", finaliza.

Big Data & Analytics

Desde 2011 o termo ‘Big Data’ passeia pelas corporações e imprensa. Mas em 2014 as ferramentas de coleta e análise de dados vão se consolidar. A análise preditiva, que faz projeções de cenários e tendências futuras, será a mais procurada no próximo ano.

Junto dela, o ‘Big Security Data’ ou ‘Security Analytics’, entrará de mansinho no cenário. Campos afirma que as empresas fornecedoras passarão o próximo ano educando o mercado sobre o tema e se preparando para atender as demandas que chegarão a partir do ano que vem.

Social

As redes sociais de nicho, ou seja, redes sociais que focam em apenas um determinado assunto ou preferência como, por exemplo, o Lulu, ganharão destaque em 2014.

Apesar disso, o Facebook não perderá espaço para as novas redes. O investimento em marketing digital se tornará mais importante dentro das empresas, que passarão a utilizar os sites de relacionamento para reduzir custos com campanhas ou pesquisas, e tornar os produtos/serviços mais assertivos.

Para o analista, será possível ver muitas empresas trocando o trabalho de recrutadoras pelo Linkedin, além de companhias criando seus perfis corporativos nas redes mais famosas.

Geral

A ‘Internet das Coisas’ vai tomar corpo no ano que vem com grandes empresas do setor investindo na tendência, como a Intel e a Cisco. A ideia de disponibilizar conexão em todos os lugares para facilitar o acesso de grande parte da população mundial tem estimulando companhias a investir pesado na infraestrutura necessária.

Nos próximos 10 anos, a Cisco calcula um potencial de negócios da ordem de US$ 14 trilhões para a "Internet das Coisas". O ecossistema empresarial tem muito a ganhar com a ampliação da cobertura online, com destaque para melhor produtividade dos funcionários, eficiência operacional e inovação.

No varejo, por exemplo, os investimentos poderiam oferecer condições de analisar o comportamento do público com mais profundidade, impulsionar ferramentas de pagamentos móveis, monitorar vendas e gerar interfaces de comunicação mais eficientes. Campos lembra, contudo, que os setores de transporte e logística serão os maiores interessados na tecnologia no ano que vem.
Tecnologia Educacional
Empresas transformam softwares de trabalho e livros escolares em jogos 
Notícia disponibilizada no Portal www.cmconsultoria.com.br às 09:29 hs.
17/12/2013 - Empresas estão transformando os softwares do trabalho em jogos, para melhorar o desempenho dos funcionários. A nova tendência é chamada de gameficação.

Transformar o mundo em game é a última jogada dos programadores do setor de tecnologia. Em uma escola bilíngue de São Paulo, os livros deram lugar aos tablets. Todos os textos viraram aplicativos.

No lugar da lição, a professora dá uma missão aos alunos. Como em um jogo, os alunos clicam nas figuras para achar a resposta. “A gente tenta, na verdade, pensar mais na colaboração do que na competição. Porque eles fazem, compartilham e ai eles vão ampliando esse conhecimento na troca”, explica Fabiana Caldas Luz, professora.

“Fica mais divertido do que ler livros”, garante Camila Bretas, de nove anos.

O termo inglês "Gamification" pode ser traduzido como "joguificação", mas na língua de tecnologia do Brasil virou "gameficação". Os jogos não são só para crianças em idade escolar.

Jogar durante o expediente já deixou de ir contra a etiqueta corporativa para virar tendência. Os consultores de mercado acreditam que até o ano que vem, 70% das duas mil maiores companhias globais vão oferecer para funcionários ou clientes pelo menos um aplicativo em game. Esses produtos usam a metodologia dos jogos, são atraentes, viciam e geram recompensas para levar as pessoas a fazer coisas nem sempre divertidas. Esse mercado deve movimentar quase três bilhões de dólares em 2015.

“Usar essa técnica dos games é algo natural que as empresas corporativas vão usar para dentro, para reter seus talentos ou para fora, para conquistar os consumidores”, diz Guilherme Camargo, especialista em games e marketing.

Alexandre Oliveira trabalhava com gestão de pessoas e passou um ano visitando empresas. “Elas esperam, muitas vezes, seis meses um ano pra dar um retorno sobre como foi a performance dele nesse ciclo. Já não é mais o que os jovens esperam. Eles esperam retorno imediato, muito claro quais são os objetivos na empresa”, explica o CEO da Opushere.

Veio a ideia de criar um programa para a gestão de trabalho, com regras claras.

Francisco Barguil comprou o aplicativo desenvolvido por Alexandre. Na empresa dele, ganha o jogo quem buscassem conhecimento e passa as informações adiante. “As pessoas, de maneira geral, quando elas têm o seu desempenho medido, de alguma maneira, mesmo que de uma maneira lúdica e divertida, elas tendem a querer corresponder à expectativa. Elas olham do lado para ver como os outros vão indo e se sentem motivadas a caminhar mais”, acredita o dono da Opus Software.

Se a geração Y, da qual Alexandre Perugini faz parte, cresceu jogando, é difícil pensar o futuro sem os games no trabalho. “O que eu posso fazer hoje, que possa ganhar alguns pontos? O que eu posso trabalhar mais para evoluir dentro desse joguinho, que acaba virando uma brincadeira, mas que tem um objetivo de desenvolver algo que tem valor para empresa”, diz o engenheiro da Opus Software.
Gestão Educacional
O que sua empresa pode aprender com o uso dos games 
Notícia disponibilizada no Portal www.cmconsultoria.com.br às 00:17 hs.
17/12/2013 - No ano passado, a NET resolveu ajudar toda a sua equipe a compreender como funciona cada processo de suas operações de um jeito inusitado. Por meio de um game, cada funcionário foi convidado a se tornar o gerente de várias áreas da empresa, como vendas, atendimento, instalação e comercial.

Funcionava da seguinte forma: quem se candidatasse a entrar na brincadeira, recebia um desafio real de determinado setor e precisava solucioná-lo para passar para a próxima fase. Para cada problema, havia uma gama de respostas, e o jogador precisava a escolher a que melhor se encaixava. As questões eram lançadas semanalmente e o tempo de resposta variava de um a três dias.

A estratégia usada pela NET faz parte de um fenômeno chamado gamificação, que nada mais é do que “usar a mecânica e o pensamento dos jogos em contextos que não são de games para engajar pessoas e resolver problemas”, na definição de Gabe Zichermann, autor do livro “The Gamification Revolution: How Leaders Leverage Game Mechanics to Crush Competition” (em português, algo como “A revolução da gamificação: como líderes usam a alavanca da mecânica de games para esmagar a concorrência).

Pelo menos na companhia de TV por assinatura, a iniciativa funcionou. Das 16 mil pessoas que integram o time da NET, 6 mil completaram todas as etapas do jogo. “Foi um programa de comunicação muito positivo. Conseguimos passar um conteúdo que às vezes é muito técnico de uma forma lúdica e que gerou aprendizagem, com uma linguagem jovem, próxima à do nosso público”, conta Daniely Gomiero, gerente de responsabilidade social e comunicação da empresa.

A NET não está sozinha nessa tendência. Segundo um estudo feito pelo Gartner Group, a expectativa é de que mais da metade das empresas que têm projetos de inovação gamifiquem esses processos até 2015. Tudo não passa de “estabelecer problemas reais para aprimorar técnicas através do computador”, conforme Celio Placer de Almeida, professor da FIA. “A vantagem é que, se há erro, é possível voltar e analisar onde ele aconteceu, sem danos. A mesma coisa vale para o sucesso. Dá para ver melhor como foi que deu certo”, defende.

Segundo ele, usar os games para testar estratégias de marketing e comportamento do mercado, por exemplo, é um grande avanço. “É possível experimentar o lançamento de um produto junto a grupos de diferentes comportamentos, em uma diversa gama de locais. Antigamente isso só podia ser feito por tentativa e erro. Agora acontece em laboratório. Com a informática, é possível chegar a um ponto ótimo entre todas as variáveis”, explica o professor.

A mesma ideia serve para a logística. Por meio dos jogos, de acordo com o professor, pode-se verificar o custo-benefício de ter um estoque de produtos maior para épocas em que a demanda cresce (como no Natal), trabalhando com diversas possibilidades de preços, capacidade de distribuição e giro dos itens, conforme Almeida.

Os games também são bastante utilizados pelos profissionais de recursos humanos, seja para a seleção de talentos ou treinamentos. A Natura, por exemplo, usa simuladores para workshops e atividades que trabalham a tomada de decisão dos gestores. Já na Ambev, os jogos são aplicados em uma das fases do processo seletivo de trainess. A primeira vez que eles foram utilizados, foi no ano passado. Por meio de uma ferramenta online, cada candidato recebe um problema e uma série de informações sobre uma determinada área da empresa. No jogo, ele é o responsável por aquele setor e tem 30 minutos para apresentar uma estratégia sobre a questão levantada. Ao fim do tempo, acontece uma reunião virtual com um executivo da Ambev, para o qual ele deve apresentar as soluções.

“Para nós, foi excelente porque substituimos uma etapa coletiva do programa. A ferramenta possibilita a análise da capacidade de improviso e o poder de criação do trainee. É muita informação em pouco tempo. Assim, filtramos e avaliamos algumas competências que não conseguíamos antes”, explica Isabela Garbers, gerente de recrutamento e seleção da Ambev.

Além de tudo, “os jogos também podem ajudar gestores a focarem em ideias criativas e em metas ao desenhar uma estratégia com seus funcionários por meio de um processo chamado ‘gamestorming’, que é uma sessão de brainstorm com regras de games envolvidas”, garante Zichermann.

Os games “comuns” também são válidos

Não só os games desenvolvidos para o ambiente corporativo que trazem benefícios para a gestão de uma empresa. Pessoas que jogam videogame são mais inteligentes, segundo defende Celio Placer de Almeida, professor da FIA. E quem é que não quer funcionários que raciocionam melhor? “Eles aumentam a agilidade mental, porque trabalham com muitas variáveis concomitantemente. Resolver uma coisa de cada vez, é coisa que vem de antes da geração Y”, diz. Segundo ele, porém, é preciso tomar cuidado para não cair no vício.

Alex Tabor, co-fundador e diretor técnico do Peixe Urbano, utiliza a técnica. Ele gosta de jogar GTA5. “É o meu escape de estresse. Apesar de ser um jogo violento, ajuda na memória, porque eu tenho que aprender uma sequência de botões para realizar uma determinada ação. O cérebro é uma máquina de conexões que fica mais forte de acordo com o quanto você usa. Isso me faz lembrar um número de telefone com mais facilidade, por exemplo”, conta.

Gabe Zimermann defende ainda que os jogos ajudam as pessoas a se reconectarem com as suas paixões. “Por exemplo, um engenheiro deve ter treinado toda a sua vida para uma emergência na fábrica que ele trabalha, mas ele normalmente nunca tem a experiência de operar uma fábrica durante uma emergência (graças a Deus). Contudo, quando ele vai pra casa, ele pode jogar um game em que ele é o gerente de uma fábrica que está pegando fogo e p seu avatar tem que planejar para tirar todo mundo do prédio. Desse jeito, ele está alimentando a sua paixão pela sua indústria viva”, afirma.
Gestão Educacional
Inovação chinesa 
Notícia disponibilizada no Portal www.cmconsultoria.com.br às 00:17 hs.
17/12/2013 - O número de pedidos de patentes no mundo cresceu 9,2% em 2012, a maior expansão dos últimos 18 anos. O dado, contido na edição 2013 do informe Indicadores Mundiais de Propriedade Intelectual, elaborado pela Organização Mundial de Propriedade Intelectual (Ompi), confirma que, embora a recuperação da economia global após a crise de 2008 ainda seja lenta, os países competitivos continuam a investir pesadamente em inovação.

O destaque do último relatório é a China. Pela primeira vez, o país lidera em solicitação de patentes, apresentando um crescimento de 24% entre 2011 e 2012 - foi o único caso de expansão de dois dígitos. Com isso, a China alcançou 27,8% de participação no total de patentes requeridas no mundo em 2012, superando os Estados Unidos, que ficaram com 23,1%.

Segundo a Ompi, o desempenho chinês foi o maior responsável pelos bons resultados do ano. O ritmo do país no campo das patentes é um poderoso indicativo da nova etapa de seu desenvolvimento. Está ficando para trás a China que se notabilizou por copiar os produtos da indústria ocidental e inundar as prateleiras internacionais com mercadorias falsas e de má qualidade, e está surgindo um país com grande capacidade de agregar valor a seus produtos.

Neste ano, o governo chinês anunciou um aumento de 6% nos investimentos anuais destinados ao ensino de ciência e tecnologia, passando a US$ 1,7 bilhão. O esforço do país para alterar seu perfil colocou 23 de suas universidades entre as 100 melhores dos países emergentes, segundo a publicação britânica Times HigherEducation. A pretensão dos dirigentes chineses é transformar a Universidade Tsinghua, voltada para o ensino tecnológico, na mais importante do mundo até 2020.

O agressivo desenvolvimento técnico chinês não se limita a boas escolas. Há prêmios oficiais para soluções tecnológicas e estimula-se o envio de estudantes chineses para as melhores universidades do mundo - há 100 mil deles matriculados nos Estados Unidos.

Com isso, entre 2007 e 2012, o incremento da inovação deixou de ser uma particularidade dos países desenvolvidos e passou a se concentrar também na China e em outros emergentes asiáticos, como Taiwan e Coreia do Sul. O caminho para reduzir a diferença ainda é grande. Os Estados Unidos detêm 2,2 milhões dos 8,6 milhões de patentes em vigor no mundo, enquanto o Japão tem 1,7 milhão. A China já chegou às 900 mil e está em terceiro lugar.

Para ilustrar o apetite chinês, o levantamento da Ompi mostra que, no ano passado, o país pediu o registro de 1,5 milhão de marcas, três vezes o registrado nos Estados Unidos e cinco vezes o total da Alemanha.

Já o Brasil, a despeito de ter apresentado crescimento de 5,1% de solicitações de patentes, continua com números pífios. No ano passado, brasileiros pediram 6.603 patentes, contra 560.681 da China, 203.410 da Coreia do Sul, 34.803 da Rússia e 18.020 da Índia, para ficarmos apenas nos principais emergentes. Ademais, no que diz respeito a patentes de desenho industrial, o Brasil teve queda de 4% nos pedidos de registro em território nacional, um dos piores desempenhos entre os emergentes.

Em contrapartida, o Brasil teve 11% de crescimento nos pedidos de registro de variedades vegetais, mostrando a força do País no setor de biotecnologia. Mesmo nessa área, no entanto, a China, com alta de 32,9%, teve desempenho muito melhor.

No geral, o aumento expressivo das solicitações de patentes indica que as empresas e os governos ao redor do mundo estão, no dizer da Ompi, "plantando as sementes" do futuro crescimento econômico. No entanto, observa-se que há diferenças consideráveis no ritmo dessa inovação - enquanto a Ásia e os Estados Unidos lideram a renovação industrial, a Europa mostra estagnação e países como o Brasil apresentam ainda resultados muito tímidos, se comparados a suas pretensões no cenário global. Para quem almeja ser mais do que apenas coadjuvante na disputa por mercados, o investimento em inovação teria de ser muito mais consistente do que é hoje - como prova o formidável caso chinês.
Gestão Educacional
3 fatores que impedem mulheres de chegarem à liderança das empresas 
Notícia disponibilizada no Portal www.cmconsultoria.com.br às 09:40 hs.
17/12/2013 - SÃO PAULO - Desde 1985, o número de mulheres com um diploma superior nas mãos é maior do que o dos homens, representando quase 60% dos alunos universitários em 2011, sendo que neste ano, elas foram maioria nas salas de aula de disciplinas que, geralmente, mais formam líderes, como Administração e Direito.

Mesmo assim, apenas 4% dos cargos de CEO das 250 maiores empresas brasileiras são ocupados por mulheres. Entre os conselheiros, esse índice cai para 3%, e entre os executivos, 14% são mulheres, segundo um estudo da consultoria Bain & Company.

Ainda de acordo com a consultoria, se engana quem acredita que as mulheres não chegam ao topo das empresas por falta de interesse. Nos últimos três anos, a ambição das mulheres e a dos homens praticamente se equivalem. No Brasil, 66% delas e 72% deles desejam chegar a líderes de negócios de nível sênior.

Mas, se no âmbito da educação e do comprometimento, os sexos se equiparam, o que impede as mulheres de conquistarem cargos de gerência? “Reconhecemos que muitas fazem a escolha legítima de se concentrar em formar uma família ou tomar um caminho alternativo, como abrir seu próprio negócio. Mas vale questionar se as organizações brasileiras estão criando condições para que elas atinjam o pleno potencial em suas carreiras”, informou o estudo.

Fatores-chave

Os 514 gerentes, CEOs e conselheiros entrevistados pela consultoria concordam em alguns pontos-chave que impendem as mulheres de chegarem ao topo da hierarquia corporativa. Entre todos os fatores abordados, três correntes de pensamento foram mais citadas: o maior grupo (45%) vê no conflito de prioridades a razão dominante para o baixo número de líderes do sexo feminino. O segundo grupo (32%) aposta nas diferenças de estilo como o fator crítico e o terceiro grupo (23%) tem uma visão cética em relação às barreiras que impedem as mulheres de progredir.

Prioridades conflitantes

Quem defende o conflito de prioridades como principal obstáculo para a ascensão feminina no mercado de trabalho afirma, principalmente, que as mulheres não chegam na liderança por desafios associados ao equilíbrio trabalho e família ou porque elas dão preferência a um estilo de vida mais balanceado.

Para 66% dos entrevistados, as mulheres abrem mão de parte da progressão na carreira para obter um estilo de vida mais balanceado e 55% acreditam que a carreira delas avança mais lentamente (ou se estagna) por conta da combinação de compromissos profissionais e familiares.

Diferenças de estilo

As diferenças de estilo são apontadas por alguns como o grande vilão para a progressão das mulheres. Esse grupo afirma que elas tendem a ficar para trás apenas porque são diferentes.

Para tais entrevistados, os três principais fatores para as mulheres terem dificuldade de atingir os postos de liderança estão relacionados ao estilo, já que líderes do sexo masculino estão mais propensos a indicar ou promover profissionais que tenham um estilo semelhante ao seu. Além disso, alguns grupos de líderes não valorizam as diferentes perspectivas que as mulheres trazem para as equipes e as mulheres fazem menos “marketing” de suas experiências e habilidades.

Viés organizacional

O terceiro grupo, viés organizacional, tende a dar menos relevância às barreiras que impedem as mulheres de chegarem aos cargos mais altos. No entanto, atribuem questões de estilo e capacitação. Para 50% deste grupo, líderes do sexo masculino estão mais propensos a indicar ou promover profissionais que tenham um estilo semelhante ao seu. Já para 37%, algumas posições e setores são mais adequados ao estilo masculino e, para 35%, há menos mulheres com experiência e background necessário.