20 de August de 2013 às
13:45 | Educação Infantil - Leninha Ruiz, Gestão Escolar
Projeto para trabalhar o sistema monetário:
aprendizagem e diversão na certa!
Um faz
de conta que faz muito sucesso na turma de 5 anos é o mercadinho. As crianças
simulam situações de compra e venda, se dividem entre os papeis de vendedor,
comprador e caixa e discutem valores com notas de brincadeira. Com essa
atividade, além de aprenderem, elas se divertem muito!
Hoje, vou aproveitar o gancho do post da semana
anterior sobre o ensino de Matemática para os pequenos dessa idade (acesse aqui)
e vou compartilhar com vocês um plano para trabalhar o sistema monetário,
elaborado por mim e pelos professores da escola Maria Alice Pasquarelli.
Considerando
os objetivos do eixo de Matemática e observando a turma entusiasmada desse jeito
que contei que pensamos no projeto “Quem poupa se diverte!”. Nele, planejamos
atividades que envolvem o uso do nosso sistema monetário, a contagem de moedas,
a ordenação e comparação de valores, o registro de quantidades monetárias e a
realização de cálculos mentais e escritos a partir de situações problema. Todo
esse trabalho tem um objetivo final (além do principal, que é a aprendizagem!):
realizar um passeio bem bacana com os pequenos na última semana de aula.
Como o projeto funciona?
Logo no início, compartilhamos o objetivo do projeto com as crianças, dizendo que temos que juntar moedas para atingir um determinado valor para fazer o passeio. A saída pode ser passar o dia num sítio (com direito a passeio de charrete e piscina) ou outro local que seja legal. Antecipadamente, verificamos todos os custos por pessoa, inclusive do transporte, para que tenhamos uma meta. Geralmente, o valor fica em torno de 50 reais.
Logo no início, compartilhamos o objetivo do projeto com as crianças, dizendo que temos que juntar moedas para atingir um determinado valor para fazer o passeio. A saída pode ser passar o dia num sítio (com direito a passeio de charrete e piscina) ou outro local que seja legal. Antecipadamente, verificamos todos os custos por pessoa, inclusive do transporte, para que tenhamos uma meta. Geralmente, o valor fica em torno de 50 reais.
Na
reunião de pais, apresentamos o projeto, que dura dois meses, e explicamos a
importância de eles enviarem as moedas paulatinamente. Sugerimos que
responsáveis comecem mandando 10 centavos para que os meninos aprendam a contar
de 10 em 10. Depois, passamos para moedas de outros valores.
Para organizar todo o dinheiro, a escola compra
dois cofres de plástico (porquinhos bem grandes!) para cada turma, que escolhe
um nome para o banco de sua classe. A poupança é feita coletivamente, mas cada
criança tem sua própria caderneta para registrar os valores que trouxe (veja aqui um
exemplo). Depois de algumas semanas, enviamos um bilhete para as famílias
informando o quanto seus filhos já têm e o quanto falta para atingir o valor
estipulado.
Lidando com as famílias
É claro que temos algumas crianças que não trazem as moedas. Por isso, para entender a situação, procuramos conversar diretamente com os responsáveis para saber o motivo. Em alguns casos, as famílias têm condições financeiras, mas não participam da vida escolar dos filhos. Essas são as que, geralmente, nos apresentam mais dificuldade. Em outros, os familiares não têm condição financeira, mas, mesmo assim, enviam as moedas que podem.
É claro que temos algumas crianças que não trazem as moedas. Por isso, para entender a situação, procuramos conversar diretamente com os responsáveis para saber o motivo. Em alguns casos, as famílias têm condições financeiras, mas não participam da vida escolar dos filhos. Essas são as que, geralmente, nos apresentam mais dificuldade. Em outros, os familiares não têm condição financeira, mas, mesmo assim, enviam as moedas que podem.
Se não atingirem o valor necessário, a Associação
de Amigos da Escola completa o que falta.
Independentemente de trazerem moedas ou não, todos os pequenos participam das atividades de contagem e registro de valores, pois fazemos cópias coloridas e plastificadas do dinheiro (veja aqui um modelo).
Independentemente de trazerem moedas ou não, todos os pequenos participam das atividades de contagem e registro de valores, pois fazemos cópias coloridas e plastificadas do dinheiro (veja aqui um modelo).
Abrindo o cofre
Depois de participarem de várias propostas envolvendo o sistema monetário (acesse aqui o planejamento), as turmas abrem os cofres para organizar as moedas e trocá-las em algum comércio para facilitar o pagamento. É interessante convidar dois responsáveis (mãe, pai ou irmãos mais velhos) para ajudar na tarefa de separar e contar o dinheiro. Além de acelerar o processo, demonstra transparência por parte da escola. Afinal, é bastante dinheiro!
Depois de participarem de várias propostas envolvendo o sistema monetário (acesse aqui o planejamento), as turmas abrem os cofres para organizar as moedas e trocá-las em algum comércio para facilitar o pagamento. É interessante convidar dois responsáveis (mãe, pai ou irmãos mais velhos) para ajudar na tarefa de separar e contar o dinheiro. Além de acelerar o processo, demonstra transparência por parte da escola. Afinal, é bastante dinheiro!
Com
dinheiro contado e trocado, partimos para o passeio, onde as crianças se
divertem com os colegas e, principalmente, compreendem o valor de poupar!
A cada
ano, esse projeto é revisado e procuramos melhorá-lo. Tem sido bem bacana, pois
os pequenos nos surpreendem muito pelo o que já sabem sobre moedas e valores!
Para alguns, é a primeira vez que lidam com isso, mas o importante é que todos
aprendem bastante!
E na
sua escola, já surgiu alguma proposta ao observar as brincadeiras dos meninos?
Um
beijão, Leninha
**A partir do dia 23, o blog das Coordenadoras em
Ação estará de casa nova, com o lançamento do novo site de GESTÃO ESCOLAR
(clique aqui).
Não deixe de acessar!
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