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Tecnologia para aposentar os cartões Notícia disponibilizada no Portal www.cmconsultoria.com.br às 00:05 hs. |
05/11/2013 - Em vez de cartões de plástico, celulares. É dessa maneira que as transações financeiras, principalmente as de pequeno valor, serão feitas no futuro próximo. De acordo com a consultoria Gartner, pagamentos via dispositivos móveis vão movimentar US$ 235 bilhões este ano e a tendência é de crescimento no volume anual médio de 35% até 2017. Para regular o serviço no Brasil, o Banco Central (BC) deve divulgar esta semana o detalhamento das regras.
Estudo da consultoria americana BI Intelligence delineou os quatro modelos relevantes de pagamentos: mensagens SMS; aproximação por Near-Field Communications (NFC); apps que permitem escanear código de barras; e leitores de cartão de crédito plugados nos aparelhos. Segundo Marcelo Ballvé, diretor editorial da BI, o fato de nenhum deles ter atingido as massas em países como EUA e Brasil — eles chegarão a apenas 2% das transações americanas com cartão este ano — se dá porque eles são muito diversos, confundindo os consumidores e minando a confiança. Mas ele acredita que as duas últimas modalidades — apps e card-readers—devem vencer o mercado nos próximos anos. — Os softwares vão dominar, por ser de implementação mais fácil e barata. O NFC exige muito investimento em hardware, tanto por clientes, que precisam de telefones compatíveis, quanto pelos lojistas, que requerem novos equi- pamentos — disse Ballvé. Apesar disso, todas as operadoras de celular do Brasil dizem estar testando o NFC, que permite a troca de dados via rádio. Seria possível pagar contas ao encostar o celular na registradora. —A maior barreira ao NFC é o ponto de venda, mas o Brasil é privilegiado. Cielo e Redecard estão introduzindo NFC em suas máquinas, o que não acontece em qualquer lugar — disse Maurício Romão, diretor de serviços digitais da Vivo. As quatro operadoras também são parceiras na implementação do NFC no sistema de transporte do Rio. Segundo Homero Quintaes, diretor da RioCard TI, a ideia é que em 2014 os cariocas possam comprar créditos por um app de celular e debitá-los nos ônibus, barcas, trens e metrô. — O que falta para a popularização do NFC é a tecnologia chegar aos smartpho-nes mais baratos — afirmou Igor Taque-hara, gerente de novos negócios do UOL. Os leitores de cartões também estão desembarcando no país. O serviço é para pequenos negócios e profissionais liberais. A suíça Zettle chegou aqui em agosto e em duas semanas distribuiu 35 mil aparelhos. Ao se cadastrar, o cliente recebe um leitor de cartões que se acopla ao plugue para fones. Com o uso de aplicativos, o smartp-hone se transforma em uma máquina para pagamentos com cartões de crédito. A PayPal, umas das maiores de pagamento on-line no mundo, tem 10 mil restaurantes nos EUA usando aplicativo que permite ao cliente fazer o pedido antes de entrar no local, visualizando no celular a conta já pronta. Na hora de pagar, basta tocar na tela, informar a gorjeta e ir embora. A Scopus é a empresa do serviço Meu Dinheiro Claro, parceria da operadora com o Bradesco. Ao pagar, o consumidor informa o número do telefone e recebe um menu para confirmar o pagamento. Autor(es): Carlos Alberto Teixeira, Rennan Setti e Sérgio Matsuura |
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terça-feira, 5 de novembro de 2013
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