Tecnologia Educacional |
Mesas educacionais usam tecnologia de ponta para alfabetização Notícia disponibilizada no Portal www.cmconsultoria.com.br às 08:04 hs. |
25/11/2013 - Hoje, antes de aprender a amarrar os sapatos ou andar de bicicleta, a maioria das crianças já está familiarizada com os meios digitais.
Se a tecnologia já faz parte da vida dos pequenos desde cedo, nada mais natural do que usá-la a favor da educação já no início de sua trajetória escolar. Um bom exemplo desta utilização são as Mesas Educacionais desenvolvidas pela Positivo, especializada em tecnologia educacional - seus produtos estão presentes em cerca de 8,9 mil escolas públicas, 2,2 mil escolas particulares do País. A um olhar desatento, podem parecer apenas mesas de plástico com banquinhos coloridos e blocos de montar, objetos comuns encontrados em qualquer sala de aula de educação infantil. No entanto, as mesas educacionais usam tecnologia de ponta para auxiliar na alfabetização, ensino de matemática, línguas estrangeiras, entre outras funções. Exportadas para mais de 40 países, as mesas desenvolvidas pela Positivo Informática foram notícia ao redor do mundo no ano passado, quando a chanceler alemã Angela Merkel e a presidente Dilma Rousseff, em visita à CeBIT 2012 - maior feira de tecnologia do mundo, realizada em Hannover (Alemanha) - pararam no estande da empresa e testaram a Mesa Educacional Alfabeto. O Terra visitou à fábrica da Positivo, em Curitiba, a convite da empresa, para conhecer o produto. O equipamento testado pelas chefes de estado é voltado a crianças com idades entre 4 e 9 anos, pode ser usado por até seis pessoas ao mesmo tempo e trabalha com realidade aumentada e recursos de aprendizagem colaborativa, incentivando assim a socialização. A mesa é composta por módulos eletrônicos e atividades interativas multimídia desenvolvidas para a aprendizagem de conteúdos de diversas áreas do conhecimento, possui mais de 1.800 vocábulos e 1.100 imagens, fábulas, provérbios, cantigas de roda e trava-línguas. No entanto, este universo pode ser expandido por meio da inserção de textos, palavras, imagens, sons e vídeos criados de forma interativa. O gerente de desenvolvimento de novos produtos da divisão de tecnologias educacionais da Positivo, Alex Paiva, está à frente da criação das mesas educacionais desde o primeiro protótipo, criado em 1998, ainda utilizando blocos de madeira. Ele explica que a partir de atividades simples como encaixar blocos coloridos com as letras do alfabeto ou criar historinhas com fantoches, o aluno aprende a reconhecer letras, construir palavras, associá-las ao seu significado, ler, escrever, interpretar textos, além de desenvolver outras habilidades fundamentais, como criatividade, coordenação motora e resolução de problemas. Além da mesa Alfabeto, há ainda outras que completam a linha de mesas educacionais da empresa. A mesa E-Blocks, voltada ao ensino de idiomas (inglês e espanhol), é a campeã de exportações, sendo usada até mesmo na China. A E-Blocks Matemática, indicada para alunos da educação infantil ao segundo ano do ensino fundamental, associa software e hardware a materiais simples, como blocos, para trabalhar noção espacial, objetos geométricos, tamanhos, formatos, dimensões, identificação de números, soma, subtração, padrões sequenciais, comandos lógicos e soluções de problemas. Já a Mesa Educacional Mundo das Descobertas combina atividades interativas com materiais manipuláveis, como bichos de pelúcia, jogos de dominó, memória, quebra-cabeças, conjuntos de letras e números. Inclusivas, as mesas foram pensadas para atender também alunos com necessidades especiais. Os pequenos com dificuldades auditivas ou visuais contam com recursos como leitura em Libras, lupa, navegação pelo teclado e cubos em Braile. Reconhecimento Completando o conjunto de mesas educacionais da Positivo, a Mesa Educacional TOQ é o lançamento mais recente da linha. Configurada para o ensino da Língua Portuguesa no Ensino Fundamental, com centenas de atividades divididas por esferas linguísticas e gêneros textuais, a TOQ se diferencia das demais principalmente por sua tela horizontal sensível ao toque e a navegação por consenso, em que as atividades só podem ser realizadas se todos os usuários concordarem, o que ajuda os pequenos a desenvolver habilidades sociais importantes como colaboração, interação e assertividade. Para utilizar os recursos e acessar os conteúdos da Mesa Educacional TOQ cada criança deve criar seu próprio avatar, escolhendo características como cor de pele, cabelos, olhos, roupas e acessórios. Ativar ou desativar funcionalidades e interromper ou dar prosseguimento a alguma atividade são algumas das tarefas que os alunos, por meio de seus avatares, devem decidir enquanto usam a mesa educacional. Poucos meses após seu lançamento, no final do ano passado, a TOQ foi escolhida vencedora do WorlddidacAward 2012, maior prêmio mundial no setor de tecnologia educacional, na categoria inovação. Mais recentemente, conquistou também a prata na categoria Informática do Prêmio IDEA/Brasil 2013, edição nacional do maior prêmio de design dos Estados Unidos. Alunos testam a mesa O Colégio Visconde de Porto Seguro, em São Paulo, testou a mesa com alunos das turmas de Infantil 4, 5 e 1º ano das três unidades do Portinho - educação infantil. O resultado foi satisfatório e três Mesas Educacionais Alfabeto com realidade aumentada já foram encomendadas e devem chegar em algumas semanas. A mesa foi utilizada em atividades de criação de histórias, em que as crianças sentavam-se em pequenos grupos e podiam, com certa autonomia, interagir com a máquina. Além disso, realizaram desafios de encontrar a letra do nome do colega nos blocos. A diretora de tecnologia educacional do colégio, Renata Pastore, acredita que essa tecnologia nunca substitui a atenção do professor, que deve estar constantemente direcionando e conduzindo as atividades. “Todo o trabalho com tecnologia precisa ser pensado juntamente com a equipe pedagógica”, diz. Renata enxerga o potencial da mesa em unir diversas áreas de estudo, de conhecimento de mundo, visando ao objetivo final da alfabetização. Os professores perceberam que a ferramenta foi uma maneira de fazer as crianças trabalharem juntas, em colaboração para a apresentação do conteúdo. E a novidade tem um estímulo diferente. “O desafio que a mesa representou foi uma maneira de construir a autoestima”, conta. Além disso, ela aponta que é interessante para o desenvolvimento da identidade da criança, de modo que ela seja a protagonista. As mesas do Portinho já devem ser postas em uso no próximo ano letivo. Mas Renata afirma que ela passará por período de introdução assim que chegar e alguns professores devem usá-la na “aula aberta”, ocasião em que os pais visitam a escola. |
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segunda-feira, 25 de novembro de 2013
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