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Como se tornar líder na era digital Notícia disponibilizada no Portal www.cmconsultoria.com.br às 00:28 hs. |
28/11/2013 - A cada vez mais rápida transição do analógico para o digital afeta não apenas os profissionais dentro das organizações como as próprias empresas, que estão se transformando e evoluindo de forma diferente. A Korn/Ferry, empresa de gestão de talentos, identifica os diferentes perfis das empresas e profissionais que passam por essa adaptação da era digital. Com base em uma pesquisa de competências e características de liderança apresentada no IT Business Forum, a empresa identificou perfis de sucesso para o mundo digital, sendo eles o nativo digital e o imigrante digital.
O primeiro perfil, do nativo digital, é mais flexível, com valores técnicos, nasceu, cresceu e se desenvolveu no mundo digital e não conhece outro mundo, enquanto o imigrante está acostumado com o analógico, mas quer conhecer o mundo digital. “Os nativos digitais têm a tecnologia intrínseca a vida, adquirem e desenvolvem talentos digitais de forma tranquila”, explica Guilherme Maciel, principal da Korn/Ferry. Para esses profissionais, a motivação financeira é diferente, e as competências de liderança mais desafiadoras são liderar colaboradores de outras gerações, evoluir a cultura corporativa em um ambiente onde pessoal e profissional são mais divididos e liderar organizações durante diferentes estágios. Já para o imigrante digital, o negócio pode ser facilmente entendido em um contexto global. “Para este profissional, as iniciativas digitais levam à transformação dos negócios. Ele é um agente de mudança”, destaca Jairo Okret, senior client partner da empresa. O imigrante digital vem do passado mas visa promover um futuro diferente. Trabalha com uma dose de ambiguidade, ritmos e pessoas diferentes, se sente confortável com diferentes projetos, sejam grandes ou pequenas iniciativas. Contudo, não tem a mesma facilidade em atrair desenvolver e reter talentos digitais ou em se adaptar à cultura de inovação, já que passa por contradições internas – quer promover digital e a mudança, mas estranha o mesmo. Conservador, não tem o mesmo apetite de risco do nativo digital. Além dos diferentes profissionais identificados, há empresas que nasceram digitais e empresas se transformando – e o mais interessante é que os diferentes profissionais se dividem categorias. Os desafios das empresas nascidas digitais consistem em manter o gerenciamento de informações, lidar com o big data, controlar inteligencia de mercado e saber investir. “Empresas digitais requerem investimentos constantes e isso normalmente é uma característica dominada pelos imigrantes digitais”, destaca Maciel. Retenção de clientes é outro desafio. “A empresa nasce atrasada, e o cliente não tem tanto compromisso”. Por outro lado, empresas que estão se tornando digitais devem se preparar para a disrupção, ou a quebra de paradigma, além de lidar com conhecimentos desnivelados e diversos graus de adaptação ao mundo digital. “Empresas no mundo pré-digital se acostumaram com desuniformidade da informação e, hoje, o cliente tem mais informação que a empresa”, diz Okret. “Clientes conectados com informação na mão tem maior poder de compra”. Gerenciar os diversos canais de marketing também é fundamental para o desenvolvimento da empresa. “A empresa que não conseguir se transformar em empresa digital vai desaparecer, e não basta produzir conteúdo ou dados. Tem que ter todos os processos adaptados para a era digital”, ressalta Okret. Na hora de definir qual profissional é o ideal para qual empresa, não há um consenso. “Nativo e imigrante são competências colaborativas e devem ser somadas. Não há como definir qual dos dois perfis é o mais apto a dirigir uma empresa que está se transformando”, diz Guilherme Maciel. “O número de nativos digitais está crescendo”, completa Jairo. “Nativos digitais de hoje podem ser imigrantes de amanhÔ. Competências e características de liderança Outra pesquisa realizada pela empresa com mais de 100 CIOs aponta para sete competências chamadas críticas para o sucesso de líderes digitais. •Criar o novo e o diferente – estar sempre em busca de inovação •Entender o negócio – quais são as coisas que preciso fazer melhor no meu negócio e como transformá-lo. •Tomar decisões complexas – com o volume de dados mais complexo, os riscos são maiores e tempo é menor; como tomar decisões? •Avaliar e movimentar pessoas de forma criteriosa – como reter pessoas, completar posições na empresa e assegurar que pessoas se desenvolvam na direção correta? •Concentrar em ações e resultados – monetizar a base de clientes •Comunicar com eficiência •Demonstrar flexibilidade pessoal – estar abeto ao aprimoramento contínuo Maciel aponta ainda que, das sete competências, há gaps em na hora de identificar profissionais dispostos a criar o novo e diferente, a tomar decisões complexas, demonstrar flexibilidade pessoal e habilidade em relacionamento. “Os CIOs questionam real interesse dos vendedores”, explica. |
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quinta-feira, 28 de novembro de 2013
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