Tenho alunos de 6º e 7º anos que não sabem ler e escrever. Como ajudá-los?
Esses alunos precisam receber uma ajuda pedagógica diferenciada, que reúna professores, coordenador pedagógico, diretor e famílias. o primeiro passo, Ênia, é substituir a avaliação genérica "não sabem ler e escrever" por uma mais minuciosa, mostrando o que eles sabem e o que podem aprender. Identifique os estudantes que não escrevem convencionalmente, os que estão alfabéticos, mas não conseguem realizar tarefas simples que envolvem a leitura de palavras e frases, e aqueles que já localizam informações explícitas em textos curtos e familiares. o plano de apoio pedagógico deve ter em vista ampliar esses níveis de alfabetização. o segundo passo é planejar um conjunto de ações voltadas a tempos didáticos distintos: intervenção na sala de aula, com a realização de atividades diferenciadas; e ações no contraturno, com ampliação do tempo de ensino. Grupos de alunos de diferentes turmas com demandas comuns são uma boa estratégia. Neles, podem-se abordar a leitura e a escrita como práticas sociais, articuladas a propósitos didáticos - a publicação de um jornal mural, por exemplo. Além disso, é preciso discutir a formação de leitores e escritores com toda a equipe. A leitura e a escrita são ferramentas essenciais para a aprendizagem e todos os docentes são responsáveis por formar leitores, com base nas especificidades de cada área. essa discussão é tematizada por Telma Weisz no livro O Diálogo entre o Ensino e a Aprendizagem(133 págs., ed. Ática, tel. 4003-3061, 49,90 reais).
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