Crianças até 3 anos ainda
estão começando a se apropriar da linguagem e, com isso, vão conhecendo o mundo
ao redor. Algumas terão, no futuro, lembranças da Copa do Mundo, mesmo que hoje
ainda não entendam o que é o evento. Na creche, você não precisa incluir
diretamente o tema no planejamento, mas pode aproveitar essa época para
trabalhar movimentos com bolas. Para alguns dos pequenos, pode ser o primeiro
contato com o objeto.
Ana Paula Yazbek, coordenadora do Espaço da Vila, em São Paulo, sugere seis atividades que podem ser trabalhadas com as turmas da creche. As propostas não foram pensadas para aprimorar ou desenvolver uma aprendizagem específica, mas para potencializar situações de uso de bolas e atividades de interação e brincadeira. "Os pequenos não vão ficar mais habilidosos na manipulação desses objetos, pois ainda não têm tamanho para isso. O importante é que tenham vivências relacionadas a atividades físicas", explica. As propostas podem ser feitas em 15 minutos diários ou em meia hora semanal. Cabe a você organizá-las na rotina como achar melhor.
Para começar, faça uma seleção de bolas com a maior variedade possível de texturas, cores e tamanhos, priorizando as mais macias. Elas podem ser de borracha, tecido, pelúcia, plástico, como as usadas nas piscinas de bolinhas, feitas de jornal e fita crepe. Separe, também, três cestas plásticas e um tecido grande, flexível, de preferência, bem colorido. Marcelo Jabu, coautor dos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN) na área de Educação Física, lembra que é preciso ter ao menos uma bola por criança. "Ela tem de se apropriar do objeto sem competir. Caso contrário, surge uma disputa, e não uma exploração."
Ana Paula Yazbek, coordenadora do Espaço da Vila, em São Paulo, sugere seis atividades que podem ser trabalhadas com as turmas da creche. As propostas não foram pensadas para aprimorar ou desenvolver uma aprendizagem específica, mas para potencializar situações de uso de bolas e atividades de interação e brincadeira. "Os pequenos não vão ficar mais habilidosos na manipulação desses objetos, pois ainda não têm tamanho para isso. O importante é que tenham vivências relacionadas a atividades físicas", explica. As propostas podem ser feitas em 15 minutos diários ou em meia hora semanal. Cabe a você organizá-las na rotina como achar melhor.
Para começar, faça uma seleção de bolas com a maior variedade possível de texturas, cores e tamanhos, priorizando as mais macias. Elas podem ser de borracha, tecido, pelúcia, plástico, como as usadas nas piscinas de bolinhas, feitas de jornal e fita crepe. Separe, também, três cestas plásticas e um tecido grande, flexível, de preferência, bem colorido. Marcelo Jabu, coautor dos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN) na área de Educação Física, lembra que é preciso ter ao menos uma bola por criança. "Ela tem de se apropriar do objeto sem competir. Caso contrário, surge uma disputa, e não uma exploração."
Algumas crianças podem se assustar com a novidade. Convide todas a participar, mas esteja atento às reações. Se notar apreensão, tente tranquilizá-las conversando sobre o que está acontecendo, fazendo comentários como "Nossa, que bagunça!", deixando que cada um faça a leitura do ambiente. Se alguém se recusar a brincar, respeite a decisão e veja se é necessário oferecer-lhe colo ou colocá-lo em um espaço diferente ou livre para fazer outra coisa que desejar.
Após essa chuva, proponha que os pequenos usem as bolinhas como se fossem sabonetes, passando-as pelo corpo. A atividade é recomendada aos maiores de 1 ano, que já compreendem os pedidos do professor. Deixe a turma livre e aproveite para observar como todos lidam com os objetos. Se quiser, escolha canções ligadas a banho para cantá-las. Socialize as descobertas e peça sugestões: "Vamos passar a bolinha em qual parte do corpo dessa vez?". Após eles demonstrarem, imite o que fizerem. "Nessa fase, as crianças são sensoriais e aprendem muito por imitação. Conhecem o vocabulário gestual por meio da cultura, e isso é feito durante a observação dos demais", diz Isabel Filgueiras, assessora da área de movimentos do Instituto Avisa Lá e professora de Educação Física da Universidade Presbiteriana Mackenzie.
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