Uma pedagogia doente só é capaz de produzir mais doença...
"Se vistos com olhos imparciais, na verdade, os problemas são apenas testes de campo para comprovar nossa acuidade criativa..."
Em primeiro lugar, um comportamento infantil indesejável raramente é espontâneo. Isso quer dizer que ele não nasceu como parte integrante da criança. Na maioria das vezes são inspirações herdadas, assimiladas, a partir da própria mesologia, seja no ambiente doméstico ou de convivência do portador.
Outro ponto importante são as atitudes dos adultos em relação aos indisciplinados, uma vez que a reação imediata são os ineficazes gritos, ou os castigos que ao invés de educarem deseducam. E não são raros os casos onde o pequeno infrator, além de não se corrigir, se corrompe ainda mais, o que acaba por criar um verdadeiro círculo vicioso, onde o educador agora se torna co-autor naquele processo de acentuação da deformidade comportamental da criança problemática.
Por isso mesmo, saber castigar é preciso. Não basta ter boa intenção, é necessário conhecer uma técnica, que além de educar seja incapaz de criar traumas e patrocinar mais problemas. Apenas lembrando que, o castigo deve ter sempre como objetivo o esclarecimento cognitivo, de modo que a criança se conscientize, de forma pedagógica e prática, da falha pessoal que deve ser reparada.
Criança não é burra, apenas imatura. Logo, exceto nos casos onde exista uma demência confirmada ou tenha idade inferior a três anos, já é capaz de compreender o que é errado ou certo. Mas irá precisar de um adulto consciente e disposto a informá-la sobre essas coisas.
Eis a seguir uma pequena lista de dicas, abordagens educativas, que embora tenham aparência de castigos, poderão se tornar eficientes práticas cognitivas na formação da personalidade infantil. O objetivo das orientações é ajudar a corrigir os comportamentos patológicos, que se desprezados podem evoluir para a delinqüência.
Claro que as dicas poderão ser ampliadas ou adaptadas para cada caso.
Outro ponto importante são as atitudes dos adultos em relação aos indisciplinados, uma vez que a reação imediata são os ineficazes gritos, ou os castigos que ao invés de educarem deseducam. E não são raros os casos onde o pequeno infrator, além de não se corrigir, se corrompe ainda mais, o que acaba por criar um verdadeiro círculo vicioso, onde o educador agora se torna co-autor naquele processo de acentuação da deformidade comportamental da criança problemática.
Por isso mesmo, saber castigar é preciso. Não basta ter boa intenção, é necessário conhecer uma técnica, que além de educar seja incapaz de criar traumas e patrocinar mais problemas. Apenas lembrando que, o castigo deve ter sempre como objetivo o esclarecimento cognitivo, de modo que a criança se conscientize, de forma pedagógica e prática, da falha pessoal que deve ser reparada.
Criança não é burra, apenas imatura. Logo, exceto nos casos onde exista uma demência confirmada ou tenha idade inferior a três anos, já é capaz de compreender o que é errado ou certo. Mas irá precisar de um adulto consciente e disposto a informá-la sobre essas coisas.
Eis a seguir uma pequena lista de dicas, abordagens educativas, que embora tenham aparência de castigos, poderão se tornar eficientes práticas cognitivas na formação da personalidade infantil. O objetivo das orientações é ajudar a corrigir os comportamentos patológicos, que se desprezados podem evoluir para a delinqüência.
Claro que as dicas poderão ser ampliadas ou adaptadas para cada caso.
Eis a lista.
- Se não quiser que a criança brigue com seu irmão, diga para ela o que você deseja que faça, ou seja: “Cuide bem do seu irmão.” Para uma criança, o “não pise na grama” é um convite à prática da infração. Já a expressão: “Pise fora do gramado”, também funciona como um convite à prática do procedimento correto.
- O tradicional castigo onde o pequeno infrator é colocado sentado em um local do qual não poderá se ausentar por um período de tempo, este, embora ainda largamente aplicado, é dos mais ineficazes. Ali não há o sentimento de punição, e em pouco tempo a criança adquire resistência, e ainda não muda de atitude.
- Para que o castigo seja eficaz é preciso que a criança tenha a certeza de que vai perder alguma coisa, a exemplo de uma conquista ou privilégio que já possui. O castigo do cativeiro não representa uma perda de fato, mas apenas a privação temporária de sua liberdade, que será restaurada tão logo o tempo de reclusão acabe. Por isso tem um efeito apenas simbólico, mas sem nenhuma eficácia educativa ou corretiva.
- E o único castigo positivo é o corretivo. E corretivo quer dizer didático, esclarecedor, que acrescente alguma coisa à cognição da criança; algo útil à sua personalidade. Não se enquadrando em nenhuma dessas condições, não é positivo. Lembre-se, o castigo não é uma punição, e sim uma forma inteligente de ensinar alguma coisa aos que não conseguem assimilar através do aprendizado tradicional.
- E como a intenção do castigo é forçar a criança a prestar atenção a uma orientação, que de outro modo ela não o faria, o processo só terá o êxito pretendido se ela tiver receio de perder algum benefício concreto que já possui, como, por exemplo, limitação do uso do computador, ou do tempo diante da televisão. Assim, suspender o uso do equipamento por algumas horas, ou durante um dia inteiro, é uma boa prática.
- Privá-la de brincar com os amigos, ou de assistir seus vídeos favoritos, e em casos mais extremos, até de comer sua sobremesa favorita, também tem seu valor. Com criatividade podemos ampliar a lista de “punições” cognitivas para uma infinidade de procedimentos, sem causar grandes traumas.
- Importante também é não fazer que aquilo pareça um ato de vingança pessoal, sem motivos. Devemos ainda ficar atentos para os casos onde, entre irmãos, diante de uma mesma infração, penas diferenciadas são atribuídas. Nesse caso, o efeito ao invés de educativo se tornará negativo, e tende a criar revolta e antagonismos dentro do ambiente doméstico.
- Esclarecer, de forma clara e convincente, sobre os motivos do castigo, e o mais importante, numa linguagem que a criança seja capaz de compreender, faz parte do processo. Histórias pessoais ou fábulas edificantes poderão ser usadas como exemplos. Se coloque no lugar de cobaia, relate episódios de sua vida que possam ser usados como ilustrações. No exemplo pessoal, não aconselhamos o modelo comparativo, onde outra criança é usada como referência ou espelho de boa conduta, ou o seu inverso.
- Lembre-se, a criança problemática já convive com conflitos pessoais sérios, muitos deles relacionados com a autoestima, e a comparação tende a acentuar ainda mais seu quadro psicopatológico. Por outro lado, esclarecer sobre as possíveis conseqüências de um ato negativo, tem grande valor. Mas, nada se compara com os esclarecimentos sobre os eventuais e benéficos desdobramentos de um ato positivo.
- Outro ponto importante: não devemos cair na armadilha de confundir com castigo as obrigações e deveres naturais de cada um, tais como, arrumar a própria cama, ajudar em pequenas tarefas domésticas, ou acordar cedo para ir à escola. Se agirmos dessa forma, estaremos ensinando à criança que o ato de trabalhar ou de cumprir com os deveres necessários e obrigatórios, representam um castigo, uma espécie de calvário ou martírio. Finalmente, não se limite aos conselhos que acaba de aprender; use sua própria imaginação e criatividade no exercício de sua pauta disciplinadora ou magistério doméstico. Afinal de contas, o centro de convivência caseira ainda é o melhor ambiente para se educar sem traumatizar.
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