quinta-feira, 29 de janeiro de 2015

ATENÇÃO GESTÃO

A transição da Educação Infantil para o Ensino Fundamental, do 5º para o 6º ano e mesmo do Fundamental para o Ensino Médio costuma gerar ansiedade e incerteza. É comum que professores, coordenadores e diretores sejam bombardeados no fim do ano letivo com perguntas dos pais, que estão ansiosos sobre as mudanças na futura rotina dos filhos. "As crianças vão mudar de turma?" "Quem serão os novos professores?" "A escola ficará mais exigente?" "Vai aumentar a lição de casa?" "Como será a partir do 6º ano, com tantos professores?" "E o Ensino Médio? Ele prepara para o vestibular ou é profissionalizante?" 

Soma-se a isso a sensação de insegurança de muitos alunos em relação à etapa seguinte. Alguns chegam a pedir para faltar nos primeiros dias de aula por temer o desconhecido ou o contato com os colegas mais velhos. Outros têm de se adaptar a uma escola diferente, uma vez que nem sempre as instituições oferecem todos os segmentos da Educação Básica. 

Lidar com esse quadro sensível é responsabilidade da Orientação Educacional, que deve atuar na integração da comunidade escolar com o trabalho pedagógico. Cabe ao orientador gerenciar as mudanças do cotidiano, incentivando a equipe docente a elaborar estratégias que auxiliem a adaptação dos alunos às novas demandas. Não se trata apenas de definir as turmas do ano seguinte (tarefa que é muito importante), mas desenvolver ações educacionais com os estudantes e sua família para fortalecer o convívio entre todos. Esse planejamento vai ajudá-los a compreender a mudança de série como um passo para uma etapa mais complexa da escolaridade. 

Uma das atividades indicadas é aproximar os estudantes da turma que cursa a série acima. É possível convidar as crianças da Educação Infantil ou do 1º ano do Ensino Fundamental para apreciar a produção dos colegas mais velhos, assistir a um seminário feito por eles e à apresentação de um trabalho ou participar de um debate. Observar os outros em situação de aprendizagem ajuda a tirar possíveis temores em relação aos "grandes", produz admiração e um tipo de identificação que estimula o desejo de crescer. 

É interessante fazer um levantamento das expectativas da turma em relação ao ano seguinte e convidar os colegas mais adiantados para uma conversa. Essa estratégia costuma ser eficaz com os que estão no 5º e no 9º ano do Ensino Fundamental. Quem está cursando o 6º ano e já passou pela mudança de segmento pode relatar as experiências dando dicas aos menores. A ideia é falar sobre as maneiras de gerenciar o tempo de estudo e lidar com a diversidade de professores. Do mesmo modo, os estudantes do Ensino Médio orientam os do 9º ano quanto aos cuidados que devem ter em relação às novas disciplinas e demandas. 

Outra ação bastante eficiente para despertar interesse e compromisso nessa fase de mudança é o planejamento de uma visita, a ser realizada no fim do ano, aos espaços que eles irão ocupar futuramente. Os mais velhos são convidados a atuar como cicerones dos mais novos. O (re)conhecimento antecipado dos novos professores e dos lugares de convivência e de circulação ajuda a transformar a insegurança em uma expectativa positiva. Preparar uma aula inaugural a ser dada com a futura equipe docente também é uma proposta muito bem-vinda. Esse torna-se o momento ideal para apresentar aos estudantes os objetivos e o currículo da próxima etapa. E, se a sua escola não tem a continuidade da Educação Básica, um bom caminho é construir parcerias com outras instituições. 

Não podemos esquecer que todas as ações planejadas para os alunos devem estar articuladas a outras atividades, com foco na família. As reuniões de pais e toda a comunicação realizada com eles são importantes ferramentas para informar sobre eventuais mudanças na rotina dos estudantes e orientá-los no sentido de ajudar crianças e jovens a enfrentar os novos desafios pedagógicos e pessoais que terão pela frente: maior quantidade de lições de casa, mais tempo de permanência na escola, aumento no número de disciplinas ou de alunos por sala etc. Os pais podem ser orientados a gerenciar a rotina dos filhos, garantindo o equilíbrio entre o tempo destinado aos estudos e as outras atividades. 

As ações educacionais que visam à adaptação e à integração das turmas no início do ano letivo, como atividades esportivas e culturais, também são bastante importantes. Vale ressaltar aqui a necessidade de dedicar atenção especial aos alunos recém-chegados, um fator que contribui significativamente para a qualidade do convívio escolar entre todos. Ao eleger colegas cicerones responsáveis por apresentar o espaço e a dinâmica da instituição aos novatos, por exemplo, você propicia o fortalecimento da integração do grupo. Se a escola contar com um grêmio estudantil, poderá convidar esse grupo para ajudar a promover atividades de aproximação. 

Parece paradoxal, mas é fundamental criar diferentes estratégias que auxiliem todos os alunos (e cada um deles) a superar os desafios enfrentados ao longo da escolaridade e, ao mesmo tempo, trabalhar para que essas exigências se tornem cada vez mais complexas.

Volta às aulas

Adaptação: o fim de cinco mitos


Crianças chorando e pais ansiosos. Esse é o cenário que se vê todo início de ano nas portas de creches e pré-escolas. O momento é tenso para eles e também para o professor, que, sem a exata compreensão sobre o que se passa com os pequenos, tenta a qualquer custo fazer com que eles se sintam à vontade no novo ambiente.

As últimas semanas do ano ou as primeiras antes do início das aulas são momentos ideais para ajudar a equipe a se preparar para essas situações. Um bom caminho é, nas reuniões de formação, promover discussões para derrubar alguns mitos que rondam o período de adaptação. Confira abaixo cinco ideias que caíram no senso comum e precisam ser discutidas com os professores.

Mito 1
Criança que não compartilha brinquedos não está adaptada

"Você tem de dividir o brinquedo com seu amiguinho." "Isso não é seu, empreste para ele." Frases como essas são comuns em uma sala de Educação Infantil. Para a criança, muitas vezes, elas podem soar como uma ordem, uma obrigação, causando choro e recusa. "Aos olhos dos adultos, a negação da criança em dividir é vista como egoísmo", esclarece Débora Rana. Criar uma situação ameaçadora, aumentando o tom de voz ou sugerindo uma punição caso a criança não divida ou colabore com um colega, não é o caminho. 

O que acontece Nos primeiros anos de vida, a criança encontra-se num momento autocentrado do seu desenvolvimento e desconhece as regras de convivência social. A compreensão do sentido e do prazer de compartilhar virá posteriormente, depois de um processo mais amplo de reconhecimento do outro. 

Como orientar os professores Nas reuniões de formação, leve referências teóricas sobre as fases de desenvolvimento das crianças e seus comportamentos, como os estudos do educador francês Jean Piaget (1896-1980). O trabalho com estratégias de partilha e colaboração pode ser facilitado se o professor for orientado a montar em sala grupos menores, com duas ou três crianças, e a promover combinados - como o de que a criança pode ficar com um brinquedo por certo tempo, mas que depois deve cedê-lo ao colega. Agir de maneira firme e ao mesmo tempo acolhedora, a fim de mediar os conflitos e não negá-los ou resolvê-los de forma impositiva, é outra dica. Na hora do impasse, o ideal é expor o conflito e descrever para a criança as consequências de querer o objeto só para ela. Além disso, incentivar que elas verbalizem o que estão sentindo e encontrem soluções em conjunto ajuda no processo de mudança de atitude.

Mito 2
Criança adaptada é extrovertida e participativa

Durante uma brincadeira de roda, a turma está toda junta, cantando. Apenas uma criança olha para o teto, cantarola baixinho alguns versos e não interage com as outras. A professora chama a atenção: "Cante mais alto! Você está triste? Por que nunca participa?" Certamente, quem age assim pensa que está incentivando a interação. Contudo, pode ocorrer o efeito contrário. "O mais adequado é se perguntar qual estratégia seria melhor para que a criança responda às atividades", diz Ana Paula Yasbek, coordenadora pedagógica do Espaço da Vila, em São Paulo. Elogiar apenas os alunos mais participativos aprofunda o sentimento de não-pertencimento. 

O que acontece Existem as crianças extrovertidas, como também as tímidas. O respeito à personalidade de cada uma é essencial para o processo de adaptação e o direito à timidez precisa ser assegurado. 

Como orientar os professores As estratégias para integrar as crianças devem ser procuradas pelo conjunto de educadores - e, certamente, com a ajuda dos pais. Para tanto, uma entrevista do coordenador pedagógico com os familiares sobre as preferências dos filhos é fundamental. Esse material será cruzado, durante a formação, com os registros de classe, relatórios de adaptação e portfólios. O que está sendo proposto atende às necessidades da criança? É possível também fazer visitas à sala ou gravar vídeos para perceber as práticas que funcionam melhor para cada criança e para o grupo.

Mito 3
Na Educação Infantil, todos precisam ser amigos

"Que coisa feia! Dá a mão para o seu colega." Fazer com que as crianças se tornem amigas não é tarefa da escola, mas ensinar a conviver é um conteúdo imprescindível na Educação Infantil. Nem crianças nem adultos são amigos de todas as pessoas que conhecem e não por isso a convivência pessoal ou profissional é inviável. O papel do professor é incentivar e valorizar o que as crianças têm em comum. A escolha sobre com quem elas desejam ter uma relação mais próxima é absolutamente dela. 

O que acontece No período de adaptação, primeiro há a criação do vínculo para que o trabalho escolar aconteça. Ele deve estar baseado no respeito entre as crianças e entre elas e os professores. Aos poucos - e naturalmente -, a afetividade vai sendo construída baseada nas afinidades dentro do grupo. 

Como orientar os professores Os educadores devem intervir apenas quando a amizade prejudica a participação nas atividades (por exemplo, quando uma criança só quer ficar com alguns colegas e se isola do coletivo). A professora precisa ser orientada a desenvolver um olhar atento sobre as situações ideais para explorar os gostos comuns em favor da aprendizagem. Nos encontros de formação, invista na criação de oportunidades para que os pequenos se apresentem e falem dos seus objetos preferidos e discuta as situações reais que acontecem em sala.

Mito 4
Quando estão integrados ao grupo, os pequenos não choram mais

Basta chegar à escola que as lágrimas aparecem. Se a mãe vai embora, elas aumentam. Na hora de brincar, de comer, de ler, choro. Muitos professores ficam desesperados e tentam distrair a criança mostrando imagens ou arrastando-a para um canto com brinquedos. Um engano, pois essa atitude pode atingir o objetivo imediato - que é acabar com o choro -, mas não resolve o problema. 

O que acontece "Essa manifestação é apenas um sintoma do desconforto da criança", afirma Débora Rana. Interpretar esse e outros sinais - como inapetência e doenças constantes - é fundamental durante a adaptação. O que eles significam? Por outro lado, a ausência do choro não quer dizer que a criança está necessariamente se sentindo bem: o silêncio absoluto pode ser um indicador de sofrimento. 

Como orientar os professores Uma criança que passa longos períodos chorando necessita de acompanhamento mais próximo. Na falta de auxiliares, ele pode ser feito pelo próprio coordenador até a criança se sentir mais segura. Ajuda também ter um plano para receber bem as crianças na primeira semana de aula. O uso de tintas, água e brincadeiras coletivas variadas é um exemplo de práticas atraentes que ajudam os pequenos a se interessar pelo novo espaço. Fazer com os professores uma orientação programada para que as crianças tragam objetos de casa - como fraldas, panos e brinquedos, que vão sendo retirados paulatinamente - auxilia a reduzir a insegurança.

Mito 5
A presença dos pais nos primeiros dias só atrapalha a adaptação

Na porta da sala, uma dezena de pais se acotovela querendo ver os filhos em atividade. A cena, pesadelo para muitos professores de Educação Infantil, que não sabem se dão atenção às crianças ou aos adultos, é representativa de um elemento essencial para que a adaptação aconteça bem: a boa integração entre a família e a escola, que deve acontecer desde o começo do relacionamento. 

O que acontece Nem todo pai ou mãe conhece as fases de desenvolvimento da criança e as estratégias pedagógicas usadas durante a adaptação. Eles têm direito de ser informados e essa troca é fundamental na transição dos pequenos do ambiente doméstico para o escolar. A ansiedade dos pais vai diminuir à medida que a confiança na escola aumenta - e isso só acontece quando há informações precisas sobre a trajetória dos pequenos. 

Como ajudar os professores É função do coordenador pedagógico acolher as famílias, fazer entrevistas para conhecer a rotina da criança e explicar o funcionamento e a proposta pedagógica da escola, além de estabelecer um combinado sobre a permanência dos pais na unidade durante a adaptação. Criar juntamente com os professores um guia de orientação para eles com dicas simples - como conversar com a criança sobre a ida à escola, a importância de levá-la até a sala e de chegar cedo para evitar tumulto - pode evitar problemas. Além disso, desenvolver um relatório de distribuição periódica, com informações sobre os progressos na aprendizagem e na socialização das crianças ajuda a aplacar a ansiedade dos pais.

segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

Novas Ideias!

Você já pensou... 

Em um projeto de Contação de Histórias para sua Escola??? 

Pois bem, existe uma ideia inovadora com novas histórias e um jeito especial para contar histórias para as crianças de hoje em dia.

Saiba mais conhecendo o:


                                             Vem que eu te conto

sexta-feira, 23 de janeiro de 2015

Livro:Projeto Transforma a Terra


O Livro está disponível gratuitamente no link abaixo, faça o download e divirta-se com seus alunos!




ECOPEDAGOGIA: Tetra Pak - Jogo Educativo

Com o objetivo de promover a educação ambiental, a Tetra Pak® desenvolve o jogo “Roda da Reciclagem”, que trata da importância da coleta seletiva e da reciclagem dos resíduos sólidos. Desenvolvida para jovens e crianças, a partir de doze anos, a brincadeira tem a proposta de ser cooperativa, onde os jogadores devem solucionar diversos tipos de problemas e contribuir para um melhor desempenho do ciclo de vida das embalagens da Tetra Pak®.

Composto por um tabuleiro, fichas e cartas, o jogo termina quando todas as atividades forem reveladas e realizadas. Ao final, os participantes devem analisar o desempenho da equipe e a pontuação alcançada. De acordo com Fernando von Zuben, Diretor de Meio Ambiente da Tetra Pak®, o intuito é promover a conscientização dos jovens sobre a questão da coleta seletiva, da reciclagem, bem como de seus benefícios para o meio ambiente. “Buscamos oferecer conhecimento de forma lúdica para despertar o interesse de todos para os assuntos que permeiam a sustentabilidade”, afirma Fernando.

O jogo é mais uma das ações da Tetra Pak® em prol da educação ambiental e da boa cidadania. Desde 1997 a empresa mantém o Programa Cultura Ambiental nas Escolas, que já beneficiou mais de seis milhões de estudantes e mais de 40 mil escolas públicas e privadas com informações sobre coleta seletiva e reciclagem. Além da distribuição de um kit de materiais, a empresa lançou o Portal Cultura Ambiental nas Escolas, com o objetivo de disponibilizar informações sobre como gerenciar e separar o lixo, até o processo de reciclagem.

A Tetra Pak pretende disponibilizar o jogo a professores que cadastrarem projetos de educação ambiental no Portal Cultura Ambiental nas Escolas. Para demais dúvidas, envie um email para ofalecom.meioambiente@tetrapak.com


Fonte: http://www.culturaambientalnasescolas.com.br/

quarta-feira, 21 de janeiro de 2015

Famílias, sejam bem-vindas!


Depois de retomar os temas abordados em 2014, podemos iniciar nossos trabalhos de 2015. É hora de pensar em como organizar o primeiro encontro entre a escola e as famílias, com quem, certamente, precisamos estabelecer uma relação harmoniosa e equilibrada – afinal,buscamos e defendemos um trabalho de parceria entre as duas partes.
Naturalmente, a essa altura do calendário, a grande maioria de coordenadores, diretores e professores já começou a cogitar como organizará a primeira reunião de pais e responsáveis.São tantos os temas relevantes que vêm a nossa mente que é normal surgir a dúvida: o que abordar na primeira reunião com as famílias?
Proponho o seguinte exercício: como pai, mãe ou responsável por um aluno, o que vocêesperaria de uma primeira reunião? Quais questões gostaria de ter esclarecidas: as dofuncionamento da escola ou as que se referem ao processo de desenvolvimento do seu filho? Não tenha dúvida quanto à preferência pela segunda opção. Portanto, poupe seu tempo e o tempo das famílias! Jamais as convide para um encontro em que vão ser apenas listadas as normas da escola quanto ao uso do uniforme, atrasos, faltas, lanche e critérios de promoção para o ano seguinte. Essas informações, normalmente, são dadas no ato da matrícula ou podem ser encaminhadas via correspondência (impressa ou virtual). Independente da faixa etária, os responsáveis desejam conhecer a proposta da escola para o trabalho de formação dos alunos: qual a abordagem pedagógica, o que é considerado como esperado dos estudantes a cada ano, quais critérios são utilizados para avaliar os resultados obtidos em cada período e, mais do que tudo, quem é a pessoa – ou quem sãoas pessoas – que fará mais de perto tal acompanhamento, ou seja, quem é você, educador.
A premissa que seguimos no primeiro contato com os alunos – de fazer uma apresentação de quem somos antes de falar sobre o trabalho com o conteúdo – também deve ser estendida às famílias e aos responsáveis. Está em nossas mãos uma ótima oportunidade deromper com a tensão da reunião de estreia. A ideia é provocar nos pais o desejo de sempreatender aos convites da escola, e não afugentá-los logo no início. Sendo assim, é preciso menos burocracia e formalismo e mais humanidade e conhecimento.
A sugestão é relatar brevemente para as famílias algumas características simples da sua personalidade ou contar, por exemplo, como foi sua primeira experiência na escola: quais eram seus receios, suas preferências, o que você mais gostava e o que não gostava. Enfim, compartilhar um pouco da experiência que viveu como aluno, seja na Educação Infantil, no Fundamental I, no Fundamental II ou no Ensino Médio (que, provavelmente, recebiam outra nomenclatura na sua época: primário, ginásio, etc). O que estou sugerindo é que seu primeiro encontro tenha como principal objetivo criar empatia com os familiares. Ao contar sua vivência como estudante, você faz um convite silencioso para que todos os presentes busquem na lembrança suas próprias memórias. E nada mais propício para, a partir desse momento de descontração, iniciar a conversa sobre o projeto da escola.
O caminho estará aberto para apontar, sem receios, as mudanças de paradigma quanto ao trabalho com o conhecimento. Será o momento de esclarecer os pais sobre a ineficência já comprovada do processo embasado prioritariamente na memorização, que, provavelmente, predominou tanto na sua experiência estudantil, quanto na da maioria dos pais. Será o momento de apresentar as propostas mais coerentes e condizentes com um trabalho voltado para o desenvolvimento e a formação de raciocínios e atitudes cada vez mais elaborados. Enfim, será um momento produtivo de você se apresentar como ser humano comprometido com a Educação de qualidade.

terça-feira, 20 de janeiro de 2015

O que fazer antes do retorno dos professores?

Todo gestor escolar sabe que na Educação nada é por acaso. Os bons resultados não acontecem da noite para o dia, nem são obras individuais. Todas as ações devem ser bem elaboradas, para que possam ter resultados que agreguem valores e possibilitem avanços nos processos pedagógicos. Por isso, não podemos iniciar o ano letivo sem um bom planejamento. Mas antes que as propostas possam chegar aos professores para serem discutidas coletivamente, devemos estudar muito e pensar quais projetos e atividades pretendemos colocar em prática.
O primeiro passo para a organização das atividades deve ser a elaboração do calendário escolar, seguindo as legislações vigentes e respeitando também as características locais. Ele deve prever as atividades que a escola terá com a comunidade, tais como reuniões de pais, dos conselhos escolares e dos conselhos de classe/série, as datas de início e encerramento dos bimestres, além das comemorações e as mostras pedagógicas.
Outro assunto importante, e que já falamos aqui no blog, é o estudo dos dados educacionais, tanto das avaliações externas, quanto das internas. A organização dessas informações deve ser feita antes do planejamento coletivo, pois como nós, gestores, conduzimos essa análise, precisamos conhecer todos os dados, entender as informações implícitas em cada item, saber em que ponto das expectativas de aprendizagem as turmas, e até mesmo cada um dos alunos, estão. Isso agiliza o processo que depois contará com a colaboração de todos.

Planejamento Escolar

E mais um ano está iniciando, e a rotina de planejamento deve ser adotada para que consigamos preparar este ano que vem pela frente. A equipe EDUCA NEWS traz para todos diversas notícias e novidades para professores, diretores, coordenadores envolvidos no ensino infantil, fundamental I e AEE. 

Para ser um professor eficiente, não basta ter boa vontade. É preciso estudar muito e sempre, dedicar-se, planejar e pensar em diferentes estratégias e materiais para utilizar nas aulas. Para levar todos - sim, todos! - a aprender, é essencial ainda considerar as necessidades de cada um e avaliar constantemente os resultados alcançados. Apesar de complexo, esse não é um trabalho solitário: com os colegas da equipe docente, você deve formar um verdadeiro time, apoiado pelo diretor e pelo coordenador pedagógico da escola. Seu desempenho, no entanto, só será realmente bom se você conhecer o que pensam os alunos e considerar que as famílias são parceiras no processo de ensino.

Para iniciar os planejamentos desse ano e ajudar à todos, Priscila Monteiro, coordenadora de formação em Matemática da prefeitura de São Caetano do Sul, na grande São Paulo, e selecionadora do Prêmio Victor Civita - Educador Nota 10, aborda alguns aspectos importantes relativos ao planejamento da escola e das atividades do professor em sala de aula em um vídeo bem dinâmico e rápido.