TEMA:BULLYING: PREVENÇÃO E COMBATE NO
CONTEXTO ESCOLAR
Publicado em 26 de junho de 2013
em Educação
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MOURA,
Elizangela
RESUMO
Bullying
esta palavra em geral é utilizado para descrever atos de violência física ou
psicológica, intencionais e repetidos, praticados por um indivíduo ou grupo de
indivíduos causando dor e angústia, sendo executadas dentro de uma relação
desigual de poder. Este artigo tem a sua justificativa fornecer subsídios com
um propósito predominante onde à participação e integração, alunos, professores
e comunidade estarão aliados a uma dinâmica ativa e coerente constituindo-se
num resultado cujas linhas norteadoras contribuirão para um desenvolvimento
eficaz em todo fazer pedagógico sobre as questões ligadas à violência escolar
“Bullying” e ao mesmo tempo em que propõe uma intervenção que possibilitea
prevenção auxiliando atravésde forma lúdica. Uma interação entre ambientes
físicos e sociais, sendo que os membros desta cultura, como pais, avós,
educadores e outros, ajudem a proporcionar as crianças participação em
diferentes atividades, promovendo diversas ações, levando as crianças a um
saber, construído pela cultura e modificando-se por meio dosatos.
Palavras
Chave:Bullying, prevenção, intervenção, violência escolar.
ABSTRACT
Bullying this word is usually used to describe acts of
physical or psychological violence, intentional and repeated, practiced by an
individual or group of individuals causing pain and anguish, performed within
an unequal power relationship. This article has its justification provide
grants for a purpose where the predominant participation and integration,
students, teachers and the community will be combined with a dynamic active and
coherent constituting a guiding lines whose results will contribute to the
efficient running around to teaching about issues related to school violence
"Bullying" and at the same time proposing an intervention enabling,
aiding prevention through playful way. An interaction between physical and
social environments, and the members of the culture, as parents, grandparents,
educators and others help provide children participate in different activities,
promoting various activities, taking children to a knowledge constructed by
culture and modifying by means of acts
Word - Key: bullying prevention,
intervention, school violence.
INTRODUÇÃO
Este
artigo é resultado de um plano de ação pensado para fornecer subsídios para
auxiliar o professor na sua prática diária promovendo uma relexão sobre as
questões ligadas à violência escolar. A pertinência deste estudo
consistiu, em discutir sobre o elevado quadro de violência que acomete
atualmente a escolas. Essa discussão foi desenvolvida no ambiente escolar
em conjunto com os professores onde pode-se fazer um link entre a teoria e a
prática, pois uma das propostas do plano de ação era fazer um estudo sobre o
assunto trazendo para a discussão teóricos que tratam do referido assunto.
Assim, o estudo estimulou a discussão promovendo uma sensibilização sobre esse
fenômeno que a escola enfrenta. A proposta primeira da escola é promover
um ambiente de harmonia e de qualidade, sendo um espaço democrático,
participativo e comunitário,preparando o educando para exercer direito e o
cumprimento dos deveres, como cidadãos.
A escolha
do assunto partiu da escola, pois a mesma se vê com dificuldades para minimizar
esse fenômeno que permeia o espaço escolar dificultando a interação e a
integração dos alunos resultando num déficit na aprendizagem. Segundo os
gestores da escola o ambiente educativo vive um momento hostil devido ao
comportamento agressivo de seus frequentadores. Nesse comportamento inclui-se
agressões físicas e verbais do tipo apelidos pejorativos, chantagens, etc.
O projeto
foi desenvolvido em conjunto com os professores e gestores da escola. Trabalhar
esse assunto fez-se necessário, pois o bullying não é um acontecimento novo,
mas atualmente tem apresentado como um problema social destacado pelo
diferentes meios de comunicação.
A escola
objetiva sua ação educativa nos princípios da universalização de igualdade de
acesso, permanência e sucesso no desenvolvimento do processo ensino
aprendizagem. São muitas as dificuldades encontradas ao analisar o bullying.
Esta palavra é em geral, empregada para designar fenômenos os mais distintos.
Ações caracterizadas como manifestações da violência abrangem, frequentemente,
uma série de grandes comportamentos. É um termo utilizado para descrever atos
de violência física ou psicológica, intencionais e repetidos, praticados por um
indivíduo (do inglês bully, tiranete ou valentão) ou grupo de indivíduos
causando dor e angústia, sendo executadas dentro de uma relação desigual de
poder.
O
Bullying
O
bullying é uma situação que se caracteriza por agressões intencionais, verbais
ou físicas, feitas de maneira repetitiva, por um ou mais alunos contra um ou
mais colegas. O termo bullying tem origem na palavra inglesabully, que
significa "valentão, brigão. Mesmo sem uma denominação em português, é
entendido como ameaça, tirania, opressão, intimidação,humilhação e maltrato,
causando dor e angústia, com o objetivo de intimidar ou agredir outra pessoa
sem ter a possibilidade ou capacidade de se defender, sendo realizadas dentro
de uma relação desigual de forças ou poder.O bullying acontece geralmente em
áreas onde a presença ou supervisão de pessoas adultas é mínima ou inexistente.
Em geral a vítima teme o agressor em razão das ameaças ou mesmo a concretização
da violência, física ou sexual, ou a perda dos meios de subsistência.
É um
problema mundial, podendo ocorrer em praticamente qualquer contexto no qual as
pessoas interajam, tais como escola, faculdade - universidade, família, mas
podendo ocorrer também no local de trabalho e entre vizinhos. Há uma tendência
nas escolas não admitirem a ocorrência do bullying entre seus alunos; ou
desconhecem o problema ou se negam a enfrentá-lo.
Segundo
Dan Oliweusum cientista Sueco, (2009 Pg.13), define assédio escolar
em três termos essenciais:
v O
comportamento é agressivo e negativo;
v
O comportamento é executado repetidamente;
v O
comportamento ocorre num relacionamento onde há um desequilíbrio de poder entre
as partes envolvidas.
O assédio escolardivide-se em duas categorias:Assédio escolar direto;assédio
escolar indireto, também conhecido como agressão social. Bullying direto: é a
forma mais comum entre os agressores masculinos.
A
agressão social oubullying indireto: é a forma mais comum do sexo feminino e de
criança e é caracterizada por forçar a vítima ao isolamento social. Este
isolamento é obtido por meio de umas vastas variedades de técnicas, que
incluem: espalhar comentários; recusa em socializar com a vítima; intimidar
outras pessoas que desejam se socializar com a vítima; ridicularizar o modo de
vestir ou outros aspectos socialmente significativos, incluindo a etnia da
vítima, religião, incapacidades, etc.
Características
do bullying
Característica do bullying indica
que adolescentes e crianças agressores têm personalidades autoritárias,
combinadas com uma forte necessidade de controlar ou dominar. Estudos
adicionais mostram que a inveja e o ressentimento podem ser motivos para a
prática do assédio escolar, ao contrario da crença popular, há pouca evidência
que os bullying sofram de qualquerdéficit de auto-estima.Exemploem estudo entre
alunos, autores de bullying 51,8% afirmaram que não receberam nenhum tipo de
orientação ou advertência por seus atos. Provavelmente porque 41,6% dos que
admitiram ser alvos de bullying relatarem não ter solicitado ajuda aos colegas,
professores ou família.
É
frequentemente sugerido que os comportamentos agressivos têm sua origem na
infância: "Se o comportamento agressivo não é desafiado na infância há o
risco de que ele se torne habitual. Realmente, há evidencia documental que
indica que a prática do assédio escolar durante a infância põe a criança em
risco de comportamento criminoso e violência doméstica na idade adulta".
Sinais e
sintomas possíveis de serem observados em alunos alvos de bullying:
v
Distúrbios do sono (como insônia)
v
Problemas de estômago
v
Dores e marcas de ferimentos
v
Síndrome do intestino irritável
v
Transtornos alimentares
v
Depressão
v
Relatos de medo regulares
v
Mau rendimento escolar
v
Demonstrações constantes de tristeza
v
Atos deliberados de auto-agressão
v
Assédio moral
v
Assédio sexual.
Respeito
Mútuo
O
respeito se traduz pela a valorização de cada indivíduo em sua singularidade,
nas características que constituem. Traz guardada, em sua significação, as
idéias de individualidade e de alteridade: na tomada de consciência que cada
pessoa faz de si própria revela se a presença do outro como constituinte de sua
existência social.
A
reflexão sobre o respeito é bastante complexa. Entendendo que ele é uma
atitude, os sentimentos nos quais se baseia podem conferi-lhe sentidos
diferentes. Assim, atitude de respeito pode está associada à de submissão,
derivada de sentimentos como medo ou a inferioridade. É o caso de quem respeita
alguém por ser mais forte ou por ter mais poder. Pode-se observar, na sociedade
brasileira, a presença desse tipo de respeito numa expressão popularmente
freqüente: “Você sabe com quem está falando?”. Essa expressão traduz uma
exigência de respeito unilateral: “Eu sou mais que você, portanto,
respeite-me”. Não faltam exemplos de pessoas que se submetem a esse tipo de
atitude e mantêm-se constantemente em volta do poder, aceitando vantagens
pessoais em troca de submissão e humilhações.
Por outro
lado, a ou atitude de respeito pode estar associada à de veneração, de
consideração. Respeita-se alguém que possuam atributos ou qualidades que
são valorizadas, com a sabedoria, a ponderação, a coragem, em suma, traços de
caráter considerados positivos.
PREVENÇÃO
E COMBATE NO CONTEXTO ESCOLAR
Foi
extremamente relevante trabalhar com essa temática, pois a equipe gestora
estava enfrentando dificuldades para subsidiar o professor que, geralmente, é o
primeiro a perceber o fenômeno devido ao contato direto dele com o aluno. No
ambiente escolar como em qualquer outro ambiente as pessoas precisam sentir-se
respeitadas e independentes da sua cor, raça e religião. Observou-se que a
escola é um local de ensino aprendizagem e das primeiras interações com os
outros, quanto tem sido palco para desenrolar a violência, gerando muitas
consequências como traumas emocionais, psicológicos e o comportamento da
criança são alterados, pois fica retraída e muitas das vezes não fala o que
esta acontecendo por medo. Silenciar não é uma atitude coerente com a
prática educativa, democrática e saúdavel.
O projeto
tem sua justificativa, fornecer subsídios para uma reflexão sobre as questões
ligadas à violência escolar, ao mesmo tempo em que propõe um plano de ação para
a intervenção e prevenção, auxiliando como o professor poderá
trabalhar de forma lúdica no desenvolvimento das crianças, este se dá por meio
de uma interação entre ambientes físicos e sociais, sendo que os membros desta
cultura, como pais, avós, educadores e outros, ajudem a proporcionar as
crianças participação em diferentes atividades, promovendo diversas ações,
levando a um saber, construído pela cultura e modificando-se por meio dos
atos.
Despertar
o interesse dos alunos sobre a importância de contribuir para a melhoria da
qualidade de vida das crianças na escola, mediante ações contra o
bullying, por meio do contato direto com vídeos, livros, teatro, bonecos,
músicas, onde os alunos possam enriquecer o seu conhecimento, desenvolvendo a
opinião sobre tema. Proporcionando respeito, dignidade na escola onde visa
trabalhar as práticas dentro e fora da sala de aula de forma lúdica e dinâmica,
fazendo com que os alunos vivam experiências diversificadas, estimulando
subsídios para uma reflexão sobre as ações para o seu enfrentamento que
possibilite a sua prevenção, enriquecendo a criatividade, o imaginário e o
conhecimento de maneira geral.
As ações
sugeridas podem parecer simples, pequenas até, diante de problemas
às vezes tão graves, ocasionados pela indisciplina ou bullying que
pode ocorrer no interior das escolas. Mas, na realidade, são ações
muito sérias que irão desencadear-se a curto, médio e longo prazo,
e que por isso mesmo precisam ser bem pensadas e elaboradas para
serem colocadas em prática.
RESULTADOS
Como resultado dos debates,
leituras, teatros produzidos na escola, houve a solicitação de muitos alunos
para que sejam proporcionadas novas oportunidades de discussões em grupo acerca
do tema e que os alunos continuem os trabalhos para transformar a escola em um
local mais seguro, tornando o seu ambiente mais saudável e aconchegante aonde,
todo devem estar envolvidos neste processo educacional, garantindo o respeito a
todos independentemente da cor, raça e religião.
CONSIDERAÇÕES
FINAIS
A
avaliação aconteceu de forma contínua e processual no início, durante e
ao final da aplicação do projeto, utilizando-se da observação e das mais
diversas formas de registro. O processo de avaliação foi espontâneo e verificou
o potencial e a interação dos alunos em relação à temática, bem como a
capacidade de mudanças de comportamentos mediante o conhecimento adquirindo e
experimentado.
O combate
a esse tipo de violência escolar é de grande relevância para a construção de
uma sociedade diferente e mais justa. Para tanto, é preciso que cada um faça
sua parte, contribuindo para a formação de massa crítica que possa resultar em
uma sociedade melhor para todos os cidadãos.
REFERÊNCIA
BIBLIOGRAFICO
BRASIL, Secretaria de Educação
Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: Temas Transversais:
MEC/EF, Brasília. 1997
GONÇALVES, Maria Augusta S. Violência na
escola, práticas educativas e formação do professor. IN: Cadernos de Pesquisa,
v. 35, n. 126, 635-658, set./dez. 2005.
CURY,
Augusto. Pais
Brilhantes, Professores Fascinantes. Rio de Janeiro: Sextante, 2003.
PAROLIN, Isabel. Pais e Educadores: Quem Tem Tempo de Educar? Porto Alegre: Revista Atividades & Experiências. Habilidades e Competências – Editora Positivo. Ano9. Maio 2008.
Revista Construir Notícias: Projeto Político Pedagógico – Somos Todos Diferentes.
PAROLIN, Isabel. Pais e Educadores: Quem Tem Tempo de Educar? Porto Alegre: Revista Atividades & Experiências. Habilidades e Competências – Editora Positivo. Ano9. Maio 2008.
Revista Construir Notícias: Projeto Político Pedagógico – Somos Todos Diferentes.
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